sábado, 7 de outubro de 2017

Os centros de força por Andre Luis

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O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um cam­po eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.

Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o “habitat” que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins.

Tal seja a viciação do pensamento, tal será a de­sarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais.

Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre.

Temos, assim:

Centro coronário: Na Terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primei­ro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando, todavia com eles em justo regime de interdependência. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdi­visões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabi­lidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da alma.

O Centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada. Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas.

Centro cerebral *: Contíguo ao “centro coronário”, ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audi­ção, o tato e a vasta rede de processos da inteli­gência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, refe­rente aos poderes psíquicos. Possui influência decisiva sobre os demais centros, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras.

Centro laríngeo: Preside os fenômenos vo­cais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides, controlando notadamente a respiração e a fonação.

Centro cardíaco: Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Dirige a emotividade e a circulação das forças de base.

Centro esplênico: No corpo denso está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo.

Cen­tro gástrico: Responsabiliza-se pela penetração de alimentos e fluidos no corpo, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização.

Centro genésico: Nele localiza-se o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

Sublimamos ou desequilibra­mos o delicado agente de nossas manifestações (corpo físico), conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima. Quanto mais nos avizinhamos da es­fera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nos­so envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinan­tes na Criação Divina.

Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...

* O Centro de Força que André Luiz denominou de “Cerebral” também é conhecido como “Frontal”.

Texto adaptado de trechos dos livros:
“Entre a Terra e o Céu” (André Luiz / Chico Xavier) – Cap. 20 (Conflitos da Alma)
“Evolução em Dois Mundos” (André Luiz / Chico Xavier / Waldo Vieira) – Primeira Parte / Item 2 (Corpo Espiritual)

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