sábado, 7 de outubro de 2017

MAR ALTO

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E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar." — (LUCAS, 5:4.)
Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.
Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias.
Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura.
Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.
No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio.
Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais.
Se
alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua
oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da
carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno.
Em
surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que chegaram
para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os
valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência
material. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te
de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam
carinhosamente.
O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim,
se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na
paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da
experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições.

Emmanuel

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