sábado, 7 de outubro de 2017

O “REINO DE DEUS” É A OBRA DIVINA NO CORAÇÃO DOS HOMENS!

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Maravilhoso e histórico encontro nos anos 30, entre Jesus e um juiz inclemente chamado Hanã. Em uma manhã de Sol, Jesus sentado em uma rua próxima ao Templo de Jerusalém, alguns Sacerdotes conversavam despreocupadamente, talvez tocado pela figura majestática de Jesus, Hanã se sente tão profundamente atraído pelo Cristo, que chega até Ele e pergunta: “Galileu, o que fazes na cidade”? Jesus responde, passo por Jerusalém, buscando a fundação do “Reino de Deus”.

O Sacerdote então pergunta que pensas Tu, o que venha ser isso? Ele fala o “Reino de Deus” é a Obra Divina no Coração dos homens!

O Sacerdote num misto de arrogância pergunta: Obra Divina em tuas mãos, por acaso contas com algum colaborador ilustre, algum Príncipe hipotecou seu auxílio a Você? Ele disse, meus colaboradores virão de todas as partes.

O Juiz sorriu ironicamente e disse, claro os tolos e os ignorantes estão em todas as partes do Mundo, no entanto procuras a implantação de um “Trabalho Divino”, e já vistes alguma estátua feita de lama? Jesus olhou para o Sacerdote e disse assim, Sacerdote, não há Mármore mais puro e mais formoso que o do “Sentimento” e não há Cinzel superior ao da “Boa Vontade”.

Isso nos transmite a Lição Valiosa, de que a Obra primordial do Evangelho, o Trabalho principal do Cristo, é transformar o nosso Coração em uma formosa Escultura, com o Cinzel da “Boa Vontade”, Jesus vai moldando o Sentimento de cada um de nós, para que eles adquiram a pureza e a formosura, necessárias para que o Criador fixe morada definitiva dentro de nós.

Esse é o propósito, é por essa razão que Ele diz ao Sacerdote: “O Reino de Deus é a Obra Divina no Coração dos homens”. Desse modo todo Trabalho de Divulgação do Evangelho e todo Trabalho do Cristianismo que já atinge dois milênios, parte e tem seu destino no Coração de cada um de nós.

Impressionado com a resposta firme e inteligente, o famoso juiz ainda interrogou:

— Conheces Roma ou Atenas?

— Conheço o Amor e a Verdade — disse Jesus convictamente.

— Tens ciência dos códigos da Corte Provincial e das leis do Templo? — inquiriu Hanã, inquieto.

— Sei qual é a Vontade de meu Pai que está nos Céus — respondeu o Mestre, brandamente.

O Sacerdote o contemplou irritado e, dirigindo-lhe um sorriso de profundo desprezo, demandou a Torre Antônia, em atitude de orgulhosa superioridade.

No dia seguinte, pela manhã, o mesmo formoso peregrino foi ainda visto a contemplar as maravilhas do santuário, antes alguns minutos de internar-se pelas estradas banhadas de sol, a caminho de sua Galileia distante.

Humberto de Campos.

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