quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

VISÃO DE EURIPEDES.wmv

Uma questão de atitude

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isso pode ser demonstrado por países que têm mais de dois mil anos e são pobres.

Também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, oitenta por cento montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado. Mas é a segunda economia mundial.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo.

Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele, também não são importantes. Qual será então a diferença?

É a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida: a ética, como princípio básico. A integridade. A responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos. O respeito pelo direito dos demais cidadãos. O amor ao trabalho. O esforço pela poupança e pelo investimento. O desejo de superação. A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.


Está em nossas mãos tornar o nosso país um lugar melhor para viver.

Deus nos deu um clima tropical, belezas naturais em abundância, um solo rico e uma imensa criatividade.

Basta somente que acionemos os nossos esforços para colocar em prática a ética, a moral, a honestidade, o trabalho.

Por isso, comecemos cumprindo todos os nossos deveres, com pontualidade e zelo.

Trabalhemos com entusiasmo, vencendo as horas.

Conheçamos e respeitemos as leis, não as utilizando para usufruir vantagens pessoais.

Cuidemos do patrimônio público, conscientes de que o que mantém o município, o Estado e o país somos nós.

Quando se destroem ônibus, quando se picham monumentos públicos, quando se roubam livros nas bibliotecas públicas, lembremos que somos nós que pagamos a conta.

São os nossos impostos que mantêm a cidade limpa, as praças em condições de serem usufruídas pelos nossos filhos, as escolas e os hospitais funcionando.

Também não esqueçamos que os homens públicos, do vereador de nossa cidade ao Presidente da República estão a nosso serviço.

Contudo, e muito importante, lembremos que somos exatamente nós os que devemos ter olhos e ouvidos atentos à administração pública, cobrando resultados, mas colaborando, eficazmente. Porque ninguém consegue fazer nada sozinho.

Uma nação unida vence a fome, a guerra, as condições adversas.

Nós precisamos vencer o descaso e investir na educação individual, objetivando um cidadão consciente e atuante. E a educação inicia, em princípio, em nós mesmos.

É assim que o Brasil será melhor: quando nós quisermos!

Se Abra para o Novo, Abra as Portas para a Vida

Nos piores momentos a vida sempre nos manda uma solução. Sempre no final do túnel aparece uma luz para nos guiar, para nos colocar de volta no nosso caminho. No meio das dificuldades uma porta se abre para nós. A vida é muito sábia e ela encontra várias formas para nos ajudar, para nos despertar para o que realmente importa. A vida sabe o que faz. A cada dia eu acredito mais nessa verdade.

A vida não é só isso. A vida não é uma sucessão de sofrimentos. A vida é muito mais que isso, e ela quer te mostrar que ela é mais do que isso. A vida quer que você seja feliz, que você se encontre, que você encontre o que há de melhor em você.

E às vezes ela usa esses sofrimentos pra fazer você enxergar a sua força, pra você encontrar essa luz, que está dentro de você, pra você despertar dessa ilusão que você vem vivendo. É isso que a vida quer pra você, é isso que a vida sempre tenta lhe mostrar, mas que por várias vezes você vem se negando a encarar essa realidade. Você vem negando a acreditar em você, na sua força, no poder que você carrega dentro de você. Você vem se negando a abrir as portas para ela.

A vida quer o seu melhor, ela quer que você se arrisque, ouse, que você mude, que você se transforme, que você renasça, que você acredite em você, que você é capaz de fazer até coisas consideradas por muitos como impossíveis. A vida quer que você tenha coragem de viver, é isso que ela quer de você. A vida quer que você viva intensamente, todos os dias. Que você saiba aproveitar cada dia, cada presente que ela te oferece.

Então, ouse, arrisque, transforme, mude, abra-se para esse chamado que a vida vem lhe dando há tanto tempo. Seja capaz de fazer a sua vida valer a pena, seja capaz de ser você mesmo, de ser a sua melhor versão. E mesmo diante das tristezas, das dificuldades, que você renasça todas as vezes, que você se erga todas as vezes em que cair, que você continue sempre acreditando no seu melhor, no melhor que a vida quer pra você. Isso se chama fé, esperança na vida e em você. Fé é a força mais poderosa do mundo, e ela é capaz de fazer grandes mudanças, grandes milagres.

A vida quer que você se arrisque a viver. Abra as portas para a vida. A vida quer que você se liberte de tudo que vem lhe prendendo até hoje.

2017 – O ano da Iniciação Espiritual

2017 é o ano do chamado interior após um ano difícil que representou a libertação das dependências tridimensionais inserindo na desfragmentação do ego mostrando cada um sua verdadeira identidade sendo um dos grandes objetivos da limpeza que se operou em 2016. Agora está na hora de mostrar quem verdadeiramente você é.

Concomitantemente, a natureza respondeu da mesma forma incidindo em mudanças climáticas de forma ameaçadora. 2016 acendeu questão da autoconfiança e orgulho, bem como segredos e mentiras incluindo o abuso do poder e a criação de parcerias para governar ou controlar outros. Ano de conspirações e atitudes inesperadas. Ano onde muitos tiveram dificuldades de adaptação demonstrando comportamento hostil, bem como a indiferença sobre o sentimento de rejeição por outros. O resultado de todos estes comportamentos foi a confusão, colapso, erro, ruína, queda, raiva/violência, incertezas do que virá.

Mas a vida está a cada momento se renovando; a natureza se transforma a cada instante, e todo ser, para estar vivo, não pode se negar a transformar-se também. Por isso, o objetivo de 2016 foi desestruturar tudo o que cristalizamos em nossas conquistas, no poder, na vaidade, achando que somos donos e senhores de tudo e de todos, e arrogantemente esquecemos que vivemos na “Casa de Deus” e que tudo aqui pertence ao divino. Nosso corpo, nossa casa, nosso país, nosso planeta, essas coisas não nos pertencem para a eternidade, e é em vão a luta por mantê-las intactas e eternas. Nesses períodos de apego, 2016 veio para nos derrubar do alto de nossa presunção e nos despertar, como um raio que cai do céu. 
Em geral, fomos sacudidos por acontecimentos externos, como perdas, decepções, conflitos etc., para que acordássemos e continuássemos a construção, cada vez melhor, cada vez mais alta. Na “Casa de Deus” não há lugar para acomodação. Quando estivermos estagnados, sem vontade para crescer ou nos aperfeiçoarmos, com certeza viveremos novamente esta experiência como um aviso divino de que a evolução não pode parar.

Após um ano difícil e de grandes desafios estaremos mais abertos á cura e a transformação. Nossa capacidade de liberar as lembranças prejudiciais foi fortalecida pelo contato com o nosso verdadeiro eu através destes tempos difíceis. Estaremos mais prontos agora a perdoar e esquecer para que possamos abraçar novas oportunidades e novos desafios futuros.

2017 atuará como um farol onde seremos guiados pelo nosso guia interior no novo caminho a tomar. Será o ano onde muitos conseguirão se conectar diretamente com o seu Eu Superior recebendo a intuição e a inspiração necessária para cumprir sua missão terrena. Perceberemos que somos muito maiores do que pensávamos anteriormente. Aproveitaremos nosso potencial mais profundo e confiaremos em nosso poder interior.

Ano de revelações divinas em manifestação em nossa consciência de quem realmente somos em nível planetário. Representa um momento onde estaremos percebendo a realidade de uma nova forma. Estaremos nos sentindo mais esperançosos sobre o futuro e mais confiantes das necessidades que necessitaremos suprir.
Teremos agora em 2017 um forte desejo de encontrar ou redescobrir um senso de significado, inspiração ou propósito em nossas vidas. Não haverá qualquer mudança imediata ou poderosa, mas haverá esperança e cura e ajudas inesperadas que curem nosso espírito ferido e que nos ofereçam sustento para os tempos sombrios que sobrevirão em 2018.

2017 vem trazer a nossa esperança de volta como uma luz no fim do túnel. Importante manter o coração aberto e receptivo a esta abençoada frequência.
2017 será o ano onde a nossa jornada espiritual mais profunda começará. Com um enigma acabado na frente de nós, teremos uma visão panorâmica da nossa vida, e estaremos então prontos para leva-lo para o próximo nível.

Confiem em quem vocês são!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

TEMPOS DE OMISSÃO

Vivemos na Terra tempos muito difíceis. A maldade de alguns indivíduos é audaciosa e intimidadora.
Parece que a humanidade está retrocedendo aos tempos de barbárie e nada se pode fazer para deter esse estado de coisas.
Em quase todos os sectores da sociedade vamos encontrar vestígios da violência em suas mais variadas expressões.
E por que isso acontece? Será que a humanidade é formada, em sua maioria, por pessoas más?
Onde estão as pessoas de bem?
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec propôs a seguinte questão aos Sábios do espaço:
Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?
E os benfeitores espirituais responderam:

“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”

A resposta nos faz perceber claramente porque a humanidade está como está.
Os maus são intrigantes e audaciosos e por isso intimidam os bons.
A timidez dos bons é a grande responsável pelo atual estado de coisas da nossa sociedade terrena.
Impressionante como as pessoas de bem se deixam levar por essa onda de violência intrigante.
O depoimento de algumas pessoas publicado em uma revista de grande abrangência em nosso país, por ocasião do atentado na Rússia, fala-nos dessa realidade.
Uma mãe chegou a desabafar:

“Diante de tantas atrocidades cometidas contra nossas crianças, só me resta pedir desculpas aos meus filhos. Coloquei-os no mundo e agora não tenho como protegê-los de tanta violência.”

É compreensível o desespero dessas pessoas, pois esse é o efeito esperado e premeditado pelos maus.
E quando falamos dos maus não nos referimos unicamente aos terroristas.
Existem muitos indivíduos maus se aproveitando dessas situações.
O pavor e o desespero gerado na população é o componente perfeito para a ação dos maus.
Um povo intimidado, desesperado e impotente é tudo o de que precisam os que querem tirar proveito disso.
No entanto, os benfeitores espirituais, que percebem a realidade de um ponto de vista abrangente, sabem que a solução depende dos bons, ao afirmarem:

“Quando estes o quiserem, preponderarão.”

Só que muitos dos que se dizem bons, e alguns religiosos de várias crenças estão ocupados em defender o seu “bem” exclusivo, atirando fora todo bem que não seja praticado pelos de sua religião.
Ou os bons assumem a sua bondade, ou não são bons.
Jesus jamais se omitiu diante de qualquer situação. Sempre se posicionou favorável ao bem, sem se importar com quem o praticava.
Em resposta aos discípulos que haviam proibido um homem que expulsava os demónios em nome de Jesus mas não o acompanhava, Jesus disse-lhes, com sabedoria:

“Não o proíbam, porque quem não é contra nós, é por nós”.
Isso é levantar a bandeira do bem acima de tudo. O bem é o bem. Isto apenas.
Quem prega o contrário, não pode estar movido por boas intenções.
São chegados os tempos em que precisamos assumir a nossa posição. Precisamos mostrar de que lado estamos: do lado de Deus ou de Mamom.
Em tempos de tanta violência, corrupção e falta de ética, não temos o direito de permanecer em cima do muro. Precisamos nos decidir.
Se dizemos confiar em Deus, é momento de assumir essa confiança. A confiança de que toda árvore que nosso pai não plantou será arrancada, conforme ensinou Jesus.
E a violência certamente não é árvore plantada pelo Criador.
Portanto, é hora de fazer luz. É hora de somar as boas qualidades e fazer valer o bem que desejamos.
É hora de altear bem alto a bandeira do bem, para que o bem sobrepuje o mal. Para que a luz afugente as trevas.
Pense nisso e considere que basta apenas querer

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Dor e Fé no País

O doloroso acidente aéreo com o time de futebol de Chapecó (SC), traz à tona novamente a velha questão das mortes coletivas, que vez por outra atinge a sociedade humana, em quadros de profunda dor, especialmente face ao impacto das ocorrências.

Lembro-me, quando adolescente ainda, do pavoroso acidente que vitimou igualmente muitas pessoas em Mineiros do Tietê (SP), chocando a cidade. Não é para menos. É muito doloroso, pois a dor é intensa para as famílias envolvidas e mesmo para todos nós que, embora não envolvidos diretamente, sofremos igualmente pelo impacto.
São fatos que, depois de ocorridos, não há o que se fazer, exceto buscarmos a Deus na aceitação do fato já consolidado, e usarmos a fé como principal instrumento de resignação frente à expressiva adversidade que esfacela famílias inteiras.
Essas forças para nos mantermos de pé e para continuar vivendo, busquemos na patente realidade de que somos imortais. Embora a dor inevitável, a vida não é o corpo. Estamos no corpo, mas não somos o corpo. Somos, antes, seres imortais utilizando temporariamente uma veste que utilizamos em nosso processo de aprendizado. Uma veste que envelhece, sofre acidentes, desgasta-se com o tempo e morre depois de um certo tempo, sendo devolvida porque não nos pertence.
Alguns, todavia, retornam mais cedo.  Por razões que nos escapam por enquanto, mas que saberemos mais tarde. Enfermidades, acidentes, bala perdida, velhice, quedas fatais, derrames ou infartos, tumores malignos ou outras causas, são apenas nomes que designam uma forma de voltar à origem comum, à realidade do que somos. O fato patente, todavia, é que não somos daqui, estamos aqui.
As causas estão na nossa necessidade de aprendizado que remontam no tempo e que no momento não temos condições de alcançar ou avaliar.
Para o enfrentamento, todavia, de situações tão dolorosas e mesmo traumáticas, é guardamos no coração o conforto da presença de Deus que nunca desampara seus filhos e que, se permite tais fatos, há razões de sua sabedoria que ainda não temos condições de compreender, mas que compreenderemos com grande extensão num tempo que virá.
Seja qual for a crença que adotamos, guardemos confiança em Deus. Os chamados mortos vivem. São seres imortais. Precisam de nossa resignação e aceitação no momento que também é difícil para eles, no impacto da separação. Nossa dor os atinge de maneira igualmente muito dolorida. Nossa aceitação, apesar da dor, suaviza-lhes os processos de readaptação à nova realidade.
Sim, eles vivem! A vida continua, é imortal. As causas de tais ocorrências estão perfeitamente enquadradas em nossas necessidades de aprendizado, que incluem as famílias. A dor é superlativa, bem o sabemos, e nosso dever de cristãos é vibrarmos em favor dessas famílias envolvidas pela dor da separação impactante de um acidente, como é o caso. A prece suaviza, acalma, fortalece.
Os corpos são vestes emprestadas por algum tempo para nossa permanência nessa autêntica escola que é o planeta. Desfazem-se com o tempo.
É como o exemplo da roseira. As pétalas que caem pelo vento não são a rosa ou a planta que lhe faz surgir. A vida está na semente da planta, que sempre ressurge e refloresce. Somos a vida e não os corpos!
Ressurgimos continuamente, continuando nosso aprendizado e fazendo-nos cada vez mais felizes e unidos pelos laços do amor. Bendita Imortalidade, verdadeiro e imorredouro presente de Deus aos filhos!
Choremos, sim. De saudade, não de revolta. O amor nunca se separa! E a bondade de Deus nunca nos abandona. Por meios que desconhecemos, Deus permanece agindo… em nosso bem.
Por outro lado, é comovente ver tanta solidariedade e comoção surgidas com a dura e triste notícia que abalou o país. Deus tem suas razões. Aceitemo-las e peçamos força e coragem no enfrentamento da difícil batalha com a dor.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Terapia da Esperança

O predomínio do ego, nos relacionamentos humanos, responde pelas incessantes frustrações e desequilíbrios outros, que assinalam a criatura humana.
Sem a correspondente consciência lúcida em tordo dos objetivos da existência carnal, o indivíduo que assim age faz-se vítima da personalidade enfermiça a que se acostumou como método de triunfo nos seus cometimentos.
Considerando que o inter-relacionamento pessoal é uma arte de dissimular sentimentos, afivela a máscara correspondente a cada momento variando-a conforme as circunstâncias, ocasiões e pessoas com as quais se comunica.
Acostumando-se à aparência, desloca-se da realidade, passando a viver inseguro nas armadilhas que prepara com o objetivo de não se permitir identificar.
Observando a conduta das pessoas inconsequentes que, às vezes, triunfam por meios dos recursos da fantasia e da bajulação, passa a imitá-las, deixando-se conduzir por absurdos comportamentos, distantes da realidade e do dever.
Estabelecem-se então conflitos íntimos, e a escala de valores padece a perda do significado, desaparecendo os parâmetros para a compreensão, tanto do que é certo como daquilo que é errado.
Superados os momentos de convívio no baile de máscaras a que se reduzem os seus encontros sociais, a identificação da pusilanimidade propõe-lhe o desrespeito por si mesmo, a perda da autoestima, o transtorno de comportamento neurótico.
Novamente chamado à convivência social, oculta o estado interior legítimo e volve à dissimulação.
Indispensável que o self predomine desperto no indivíduo, contribuindo para a sua realização, segurança e plenitude.
Embora a maioria expressiva de indivíduos prefira o jogo das personalidades, não é possível ignorar a prevalência do sofrimento disso decorrente. Negam a verdade, recusam auto-encontro, fogem do despertar dos valores que se acham adormecidos, e sucumbem.
Narram que um homem sábio dispôs-se a transmitir os seus conhecimentos, reunindo à sua volta inúmeros interessados.
À medida que as aulas se sucediam, decrescia o número dos candidatos ao aprendizado, ao ponto de, em pouco tempo, haver ficado apenas um.
Disse-lhe então, o mestre:
– Somente prosseguirei, se houver um número maior de discípulos.
Interessado em aprender, o candidato recorreu aos desertores e instou para que voltassem, o que redundou em total fracasso.
Ele meditou longamente e tomou a decisão de levar à aula vários manequins vestidos, que conseguiu em uma casa comercial. Colocou-os na sala e convidou o mestre para retornar às lições.
Surpreso, ele respondeu:
– Todos esses bonecos são incapazes de entender-me. São apenas bonecos …
– Isso mesmo – esclareceu o adepto, imperturbável -. Eles representam aqueles que se foram e que, mesmo quando aqui estavam, eram mortos, sem interesse. As vossas aulas eram-lhes muito profundas e eles não as queriam, mas eu estou interessado nelas, apenas eu.
Sensibilizado, o sábio, dele fez o aprendiz ideal que se tornou continuador das experiências.
O mesmo acontece nos palcos da sociedade hodierna, de alguma forma geradora de distúrbios psicológicos no comportamento dos atores que se apresentam nos dramas, nas tragédias, nas comédias do cotidiano.
A ocorrência torna-se tão predominante que somente os caracteres fortes conseguem aprofundar a busca da sua realidade, descobrindo-se, autoencontrando-se. Adotam um comportamento de autenticidade, preferindo seguir uma linha direcional de coerentes atitudes, à variação continua, instabilizadora, perturbante.
Enquanto o candidato ao equilíbrio não abdique dos métodos equivocados em vigência, assumindo-se e exteriorizando-se como é, permanecerá no ledo engano neurotizante. Sejam quais foras as análises e tratamentos que busque, toda vez que enfrente o grupo social fugirá para o disfarce, para o uso da persona.
A identificação dos objetivos da vida faculta os estímulos para o prosseguimento da busca de autenticidade, de realização. Sabe que o corpo é indumentária transitória e com esse conhecimento descortina o futuro, para o qual segue com firmeza. Adquire confiança em si mesmo e no porvir, passando a antecipá-lo desde agora, usando o bom ânimo, a coragem na luta, o sorriso de bem-estar.
Passa a ter a inteireza moral de não valorizar em demasia as pequenas ocorrências, os insucessos aparentes e ri de si mesmo com otimismo, enfrentando os obstáculos com os estímulos que levam a transpô-los.
Certamente que, ao retirar o personalismo dos seus atos e a simulação do seu comportamento alienante, não pretende chocar ou agredir as demais pessoas. Somente deseja ser íntegro, jovial, vulnerável, apresentando-se como pessoa, que busca outras pessoas em relacionamento social saudável, enriquecedor, pleno de esperanças.
Toma Jesus como o seu psicoterapeuta ideal e deixa que brilhe a luz nele escondida, com o que se torna livre e sadio.
Joanna de Angelis

TERAPIA DO AUTO-CONHECIMENTO

Silencia as ansiedades do sentimento e acalma os tormentos, reflexionando em torno das tuas reais necessidades.
Aprofunda a auto-análise e tem a coragem de te desnudares perante a própria consciência.
Enumera as tuas mais graves emoções perturbadoras e raciocina sobre a sua vigência no teu comportamento.
Enfrenta-as, uma a uma, não as justificando, nem as escamoteando sob o desculpismo habitual.
Resolve-te por sanar a situação aflitiva dos teus dias, optando pela aquisição da saúde.
Consciente de que és o que fizeste de ti, e poderás ser o que venhas a fazer de ti próprio, não postergues a decisão do auto-encontro.
Enquanto a anestesia da mentira te obnubile o raciocínio, transitarás de um para outro problema, sem que consigas a paz real.
Reunirás valores de fora, que perdem o significado, logo são conseguidos, anelando pelo bem-estar fugidio, que se te anuncia e logo desaparece.
*
O homem que se conhece possui um tesouro no coração.
O discernimento que o caracteriza é a sua luz acesa no imo, apontando-lhe rumo.
Conhecendo a fragilidade da veste carnal, valoriza cada hora e aplica-a bem, vivendo-a intensamente, em cujo comportamento recolherás os melhores frutos.
*
Cada vez que te resolvas por te auto-descobrires, conduze uma proposta de libertação.
Começa pelos vícios sociais da mentira, da maledicência, da calúnia, do pessimismo, da suspeita, passando aos dramas do comportamento, na inveja, no ciúme, no ressentimento, no rancor, no ódio... Posteriormente, elabora as medidas educativas às dependências aos alcoólicos, ao tabagismo, às drogas alucinógenas, à luxúria, aos distúrbios da conduta e às investidas das alucinações psicológicas...
Cada passo ser-te-á uma conquista nova.
Toda vitória, por pequena que se te apresente, significará um avanço.
Como os condicionamentos são a segunda natureza, em a natureza humana, gerarás hábitos salutares, que te plenificarão em forma de equilíbrio e paz.
*
Toda terapia eficiente impõe disciplinas saudáveis, às vezes ásperas, cujos resultados chegam, à medida que são utilizadas.
Na do auto-descobrimento, a coragem e o interesse pela própria realização facultarão as forças para que não desistas no tentame, nem te entregues à acomodação mental que te informa ser impossível executá-la.
Começa-a hoje e agora, aguardando que o tempo realize, na cura, o ciclo que investiste para que se te instalassem os distúrbios.

Joanna de Angelis

terça-feira, 1 de novembro de 2016

É importante manter o pensamento sempre elevado...


MENTE, FONTE DE PENSAMENTOS 
Cada vez mais me impressiono com o poder do nosso pensamento, pois o pensamento é criador do bem e do mal. Existem duas correntes de pensamentos no mundo: a positiva, criada por sentimentos de amor,paz, harmonia, saúde, etc., e a corrente de pensamentos negativos, que acarretam ódio, inveja, raiva, ciúme, etc.
Hoje, a energia negativa impera porque a grande maioria. Inadvertida ou inconscientemente e por falta do controle da mente criam graves problemas em nossas vidas, como doenças, preocupações e outros tantos males.
Portanto, é imprescindível controlarmos nossas mentes e só criarmos pensamentos positivos, a fim de atingirmos um futuro promissor. Somos hoje o produto dos nossos pensamentos do passado e 'Criamos nosso futuro com nossos atuais pensamentos.
Se quisermos nossa felicidade, precisamos ter um controle permanente de nossa mente.
No início é muito difícil conseguirmos esse propósito devido ao nosso enraizado costume de vivência, mas se pretendermos ser bem sucedidos devemos tentar nos esforçar, assim, por exemplo, num determinado momento, dar uma "parada" e refletir qual é o nosso pensamento. Vamos perceber que o mesmo não corresponde com o nosso escopo de vida, sim, porque na maior parte do tempo, os nossos pensamentos passam sem serem notados. e com isso sofremos problemas durante nossa existência.
Este pensamento negativo, (como ter ciúmes de alguém), deve então ser cortado imediatamente pedindo perdão e emitindo, em seguida, pensamentos de amor, e, assim sucessivamente vamos, em diversos momentos, efetuar essas "paradas" até atualizar, conscientemente, a nossa mente.
Está claro que toda a chave é a conscientização de nossos pensamentos.
Esta não é uma idéia nova porque já no século 12, São Tomás de Aquino escreveu: "Como o homem pensa, assim ele é" não só engloba todo o seu ser individual como é abrangente a ponto de estender a todas as condições e circunstâncias de sua vida."
Um homem é, literalmente, o que ele pensa, sendo seu caráter a soma dos seus pensamentos.
Se nosso escopo é ser feliz, vamos procurar manter nossa mente sob controle, emitindo, somente pensamentos positivos.

O pensamento como fonte criativa

O pensamento como fonte criativa


Fonte: internet


Nosso pensamento tem um poder imenso e inimaginável.

Há pouco tempo, o mundo se surpreendeu com o chamado "Segredo", que trata justamente do poder do pensamento como fonte criativa. Mas o fato é que isto não é "segredo", nem novidade.

Jesus incessante e incasavelmente enfatizou o poder da fé. A fé que remove montanhas. O Evangelho está impregnado de passagens que nos ensinam e nos demandam a prática da fé, da crença, do pensamento inabalável para o bem.

É preciso, pois, ter consciência de que com os nossos pensamentos criamos o bem ou o mal e que, justamente por isso, somos inteiramente responsáveis pelo que pensamos.

O mundo está tão conectado com o mal, com o negativo, com a dor, com os crimes, com a escuridão, que as pessoas se deixam simplesmente levar por essa maré de negativismo que em nada contribui para o progresso da humanidade. No entanto, queridos, isto não ocorre sem culpa e sem responsabilidade de cada um de nós, que podemos, a qualquer instante, optar por quebrarmos essa corrente e entrarmos numa onda vibratória positiva, luminosa, sublime e elevada, contribuindo não apenas para o nosso próprio progresso individual como também para o progresso comum.

"Orai e Vigiai", nos impõe o Evangelho. Portanto, se nos deixamos conduzir pelo mal é porque estamos falhando em "vigiar".

Urge romper com o negativismo, para que a vida de todos se torne mais leve e banhada de luz, de acordo com os ensinamentos cristãos.

Não há nenhuma justificativa para aguardar o mundo mudar para proceder à sua própria reforma íntima. Isto porque o mundo é cada um de nós. Ademais, cada um é responsável por seus atos, justificá-los pela situação em que o mundo se encontra atualmente em nada vai minimizar a sua própria responsabilidade. Até porque você pode e deve mudar, a qualquer instante.

Além disso, se pensarmos um pouquinho, veremos que essa tese não tem qualquer respaldo, uma vez que se todos esperarem por uma mudança para só então mudar, a mudança não ocorrerá nunca, trata-se de um ciclo vicioso e de uma justificativa medíocre daqueles que simplesmente não estão dispostos a proceder a sua reforma íntima.

O mal não se justifica pelo mal, retribuamos o mal com o bem e mudemos o mundo.

***


O poder do pensamento
Tudo começa com um pensamento. O pensamento é vivo e tão sólido quanto uma rocha ou uma peça de mobília. Pensamentos são comunicados por ondas ou vibrações. A materialização física dos pensamentos se dá por meio de palavras. Se as pessoas tomassem consciência da eficácia dos pensamentos, ficariam chocadas. Quando passamos para o mundo espiritual, parte da revisão de nossa vida consiste em testemunhar todos os pensamentos que tivemos durante o período na Terra. Somos considerados responsáveis por esses pensamentos.

A intenção do pensamento
Uma intenção dá direção ao pensamento. Você define aquilo que deseja criar com seus pensamentos. Para conseguir o máximo de benefício com suas intenções, você deve fazer com que elas sejam extremamente específicas e claras. Não deve deixar espaço algum para generalidades. Deve manifestar seu pensamento no mundo material exatamente como o criou, sem abrir mão dos detalhes. Talvez você se surpreenda com o que vai conseguir alcançar ao proceder dessa maneira. Imagine que está construindo uma casa. Você pensa na casa, na disposição dos cômodos, no tamanho, no local. Todas essas intenções colocam o seu pensamento mais próximo da manifestação. Como construir a casa sem antes pensar nela com uma intenção precisa e detalhada?

A força do pensamento
Lembre-se de que você é um indivíduo criativo e que pode fazer acontecer qualquer coisa em que concentre sua mente. É incrível como isso funciona. Se você deseja de fato alguma coisa, primeiro é preciso pensar nela, colocar sua intenção por trás dela e manter a concentração nesse objetivo. É mais ou menos como  fazer um bolo. O pensamento está no forno, mas você tem que continuar a assá-lo com sua crença. Você tem que ver seu pensamento se manifestando e se tornando real.  Os ingredientes, ou itens específicos de seus pensamentos, ajudam a esclarecer e a acelerar essa manifestação.  
Fonte: Van Praagh, James. Espíritos entre nós (tradução de Ana Ban). Rio de Janeiro: Sextante, 2009, pp.190, 192 e 193.


Trazem o íntimo turbilhonado e tenebroso, qual a própria tormenta, em razão dos pensamentos desgovernados e cruéis de que se nutrem.
Fonte: Ação e Reação de Francisco Cândido Xavier. Ditado pelo espírito de André Luiz.

Mereça ser feliz...

Fonte: internet
A palavra carma, cuja origem do Sânscrito significa “ação”, tomou no ocidente a conotação cultural-religiosa de destino traçado e imutável, servindo para designar coisas ruins que podem acontecer a alguém em razão de erros perpetrados em outras existências carnais.
O perfil psicológico do desmerecimento e do pecado, ainda tão presentes na mentalidade dos povos, generalizou crenças em torno da idéia do carma que aumentam a infelicidade humana através de pensamentos destituídos de bom senso e amparo na razão.
Seu conceito, principalmente entre os espíritas, costuma estar amplamente associaso ao sofrimento ou algo que não aceitamos e somos obrigados a tolerar, por tratar-se de um débito que assumimos antes de renascer fisicamente.
Assinala-se com base em trechos da codificação que o sentido existencial da reencarnação é “pagar dívidas”, “resgatar crimes”, construindo assim um enfoque pessimista e aterrorizante para a filosofia espírita em função de interpretações errôneas ao sabor do desamor e da punição. A pior conseqüência dessa forma de entendimento é o cultivo da dor como mecanismo de evolução e crescimento, gerando um clima de tristeza regado pela cultura do “não merecimento”. Diz-se que “é necessário tolerar com resignação todas as provas” e adota-se uma postura de incondicional passividade ante as lutas, usando de “tolerância orgulhosa” ante as infelicidades da vida. Entre pessoas que vivem nesse regime, a dor assume a feição de um “troféu” importante de se exibir, e passa a dar a impressão do tamanho do carma. É um fenômeno comportamental sui generis, porque, em verdade, é mais uma faceta da vaidade que teima em se manifestar ostentando, subliminarmente, a elevação espiritual que logrará essa criatura tão logo ao desencarnar, já que se convencionou a idéia de que “quanto mais se sofre, mais espiritualizado estará.”
Essa perspectiva nada tem a ver com a autêntica revelação espírita que foi trazida ao mundo para consolar e libertar, objetivando oferecer ao homem os recursos para trabalhar por sua felicidadeA codificação é um conjunto e se analisarmos trechos isolados, faremos análises precipitadas.
Essa postura de resignação passiva é atavismo religiosista proveniente da formação dos últimos milênios, na qual estipulou-se o conceito do “eu pecador” na desvalorização do homem perante Deus e o mundo, inserindo a culpa e a ausência de méritos como os valores a serem cultuados.
Os reflexos desse estado psicológico fazem-se sentir através do perfeccionismo, da autopunição, das cobranças exarcebadas e da inaceitação de si mesmo.
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São os carmas imaginários, a representação mental distorcida da realidade. Uma situação que amplia o sofrimento do homem pela ausência de sensatez e amor a si mesmo.
 Fonte: Mereça Ser Feliz de Wanderley S. de Oliveira. Ditado pelo espírito Ermance Dufaux.
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          Urge deixarmos de lado definitivamente esse apego à dor e ao sofrimento. O Evangelho veio justamente para consolar, para ensinarmos o caminho do bem e da felicidade.  
          É imperioso trabalhar esse desapego e buscarmos constantemente a felicidade para acabar definitivamente com esse ciclo negativo em que o mundo se encontra.
           Deus, amor infinito e incondicional, não quer que soframos, ele não impõe sofrimentos e punições a seus filhos queridos e amados. Todo sofrimento que passamos é gerado única e exclusivamente por nós mesmos pelo mau uso da lei de causa e efeito, de ação e reação.
           É preciso, pois, que tomemos plena consciência disto, para que possamos mudar esse estado vicioso em que ainda nos encontramos perdidos, para que vigiemos constantemente nossas ações e pensamentos, de forma a atrairmos apenas o bem, a caridade, o amor, enfim, a felicidade plena de todos, em consonância com os ensinamentos cristãos. 
            Que a paz do Senhor esteja conosco e que possa nos iluminar os pensamentos e as ações, mantendo-nos sempre em serviço do bem.
            Que assim seja.