sábado, 13 de dezembro de 2014

ACREDITAR E AGIR


Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então, o barqueiro disse ao viajante:

Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.

Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.

Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.



Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do jugo inglês. Tinha também uma estratégia: a não-violência.

Sua autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança.

Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou e agiu, superando a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro.

Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender aos nativos, no mais completo anonimato.

Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.



E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?

Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.

Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar.


Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos:

verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros;

se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio;

e, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo.

Depois de tomar todas estas precauções, siga em frente e boa viage

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MEDITEMOS

A evolução espiritual é um fenômeno bastante 
complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu
tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole,
eis a que se resumem suas preocupações.

Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e preservação
da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica
e o senso moral desabrocha.

As invenções tornam possível gastar tempo com questões
não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge
forte nos caminhos espirituais.

O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira
por realizações intelectuais e afetivas.
O próximo é seu semelhante, com igual direito
a ser feliz e realizado. Gradualmente se evidencia
a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores
diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá
aos maiores cimos da evolução.

Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras
vivências não é fácil. Séculos são gastos na árdua tarefa
de domar vícios e paixões. As encarnações se sucedem
enquanto o Espírito luta para ascender.

O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas
é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas. Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências
sublimes a que está destinado.

Quem deseja sair do primitivismo deve combater
o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo
desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das
tendências egoístas do agente.

Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio,
sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora
ao caráter. Mas como ninguém fará o trabalho alheio,
é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.

Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco
no próximo. Esqueça a sua personalidade
e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso,
de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão
a esferas de sublimes realizações.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

GINÁSTICAS PARA A VIDA ESPIRITUAL


1 - GINÁSTICA DE RELAXAMENTO
     ENTREGUE AO PAI CELESTIAL TODAS AS TUAS CARGAS, PREOCUPAÇÕES E TRISTEZAS.
2 - GINÁSTICA RESPIRATÓRIA
     RESPIRE APENAS A ATMOSFERA DE PAZ, AMOR E FELICIDADE.
3 - GINÁSTICA OCULAR
     VEJA SOMENTE O BEM EM TEUS SEMELHANTES.
4 - GINÁSTICA AUDITIVA
     ESCUTE A VOZ DA DIVINA FONTE PAI/MÃE.
5 - GINÁSTICA PARA A MENTE
     EXERCITE EXCLUSIVAMENTE IDEIAS CONSTRUTIVAS.
6 - GINÁSTICA PARA A LÍNGUA
     PRONUNCIE APENAS PALAVRAS EDIFICANTES E CARIDOSAS.
7 - GINÁSTICA FACIAL
     SORRIA, SORRIA, SORRIA O DIA INTEIRO.
8 - GINÁSTICA PARA AS PERNAS
     ANDE SEM TEMER PELOS CAMINHOS EM QUE A DIVINA FONTE PAI/MÃE TE GUIAR.
9 - GINÁSTICA PARA AS MÃOS
     UNA-AS DIARIAMENTE, PARA UMA ORAÇÃO ESPECIAL.
10 - GINÁSTICA PARA O CORAÇÃO
       IRRADIE SENTIMENTO DE AMOR.
11 - GINÁSTICA PARA A ALMA
       TENHA TODOS OS DIAS CONTATO COM A DIVINA FONTE PAI/MÃE

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

AUTO-ENCONTRO

A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em
favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito.
Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser
conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.
A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam à
margem.
Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que
contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível
quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução.
Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que
realmente é transitório e o que é de largo curso e duração.
Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha
daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores.
Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto
escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e
as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano.
Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.
Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que
aguarda ensejo de desdobramento e realização.
Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.
Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas
distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia.
Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias
arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva.
Concordamos que a criatura é conduzida, na maior parte das vezes, pelo inconsciente, que lhe
dita o pensamento e as ações, como resultado normal das próprias construções mentais
anteriores.
A mudança de hábito necessita de novo condicionamento, a fim de mergulhares nesse oceano
tumultuado, atingindo-lhe o limite que concede acesso às praias da harmonia, do
autodescobrimento, da realização interior.
Nessa façanha verás o desmoronar de muitas e vazias ambições, que cultivas por ignorância ou
má educação; o soçobrar de inúmeros engodos; o desaparecer de incontáveis conflitos que te
aturdem e devastam.
Amadurecerás lentamente e te acalmarás, não te deixando mais abater pelo desânimo, nem
exaltar pelo entusiasmo dos outros.
Ficarás imune à tentação do orgulho e à pedrada da inveja, à incompreensão gratuita e à
inimizade perseguidora, porque somente darás atenção à necessidade de valorização do ser
profundo e indestrutível que és.
Terminarás por te venceres, e essa será a tua mais admirável vitória.
Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades
e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Momentos Enriquecedores

Excelente Final de Semana






sábado, 27 de setembro de 2014

AME-SE

Caminha para frente com otimismo;

Esqueça o mal que te fizeram;

Ama indistintamente;

Eleva teus pensamentos;

Saiba perdoar;

Entenda a fraqueza alheia;


Tenha uma vida produtiva;

Aprenda com os erros;

Agradeça a tua existência;

Admira e respeita a natureza;

Socorra os caídos;

Seja um servidor do bem;

Pratica a oração e a meditação;

Aproveita as boas oportunidades;

Recorra ao teu mentor;

Trabalha com dedicação;

Age com humildade;

Semeia a paz e a fraternidade;

Respeite outras opiniões;

Cultiva a fé;

Instrua-te e ama;

Sorria sempre;

Utiliza teus direitos com diplomacia;

Reveja teus conceitos;

Seja solidário;

Limpa a tua mente e o teu coração;

Cuida da tua saúde;

Auxilia aos familiares;

Vivencia atividades assistenciais;

Busca o autoconhecimento;

Agindo assim, estarás seguindo incondicionalmente a maior lição do Mestre Jesus: 


"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo." 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

SÓ PODEREMOS SER FELIZES FAZENDO O BEM POIS SÓ O BEM TRÁS O BEM






SEU NOME É JESUS

Quem era Esse Homem?
Quem era Esse Homem? Desceu das estrelas e aninhou-Se no seio de uma jovem mulher, a fim de vir à luz.
Teve por pai um carpinteiro e com ele aprendeu o ofício, embora Suas mãos já tivessem amoldado substâncias celestes, formando o próprio planeta em que veio habitar.
Habituado à harmonia celeste, deixou que o vento cantasse melodias em Sua cabeleira e que as areias lhe fustigassem a face.
Amou Sua mãe com devoção. Logo iniciado Seu messianato, retornou ao lar para vê-la e a acompanhou às bodas a que fora convidada.
Obedeceu-Lhe ao pedido e ofertou aos convivas o líquido especial para os despertar para a realidade.
Em agonia, recordou de a entregar aos cuidados de um jovem idealista, preocupando-Se com o que lhe poderia suceder, após a Sua partida.
Quem era Esse Homem? Andou por estradas poeirentas, campos cultivados, às margens de um lago, lecionando o amor.
Viveu em uma época de desmandos, de corrupção dos costumes, de licenciosidades.
No entanto, manteve-Se íntegro, embora movimentando-Se entre pessoas consideradas de má conduta.
Estendeu Suas bênçãos aos pobres deserdados da sorte tanto quanto aos detentores de poder econômico e certa supremacia social, a uns e outros ofertando das Suas luzes.
Líder de um grupo que elegeu para assumir a preciosa missão de dar continuidade à Sua proposta, os incentivou a que deixassem fluir as suas qualidades interiores.
Vós sois deuses! - Afirmou. E podeis fazer tudo o que faço e muito mais.
Ensinou que todos os homens são herdeiros do Universo infinito, imensurável. Todos filhos do mesmo Pai, embora vivendo sob tetos diversos, em terras distantes uns dos outros e falando línguas estranhas.
Quem era Esse Homem a quem os Espíritos obedeciam e se rendiam? Senhor dos Espíritos - O chamavam.
Quem era Esse Homem que fazia cessar as dores, devolvia movimentos a corpos paralisados, a vista aos cegos e a palavra aos mudos?
Quem era Esse Homem que, em menos de três anos, revolucionou o mundo do pensamento sem nada ter escrito? Que reuniu ao Seu redor, nada menos de cinco centenas de trabalhadores para darem continuidade ao Seu legado?
Que, ao partir, deixou semeadura tão grande que até hoje, transcorridos mais de dois mil anos, ainda não se esgotou?
Quem era Esse Homem tão grande que não coube na História, dividindo-a entre antes e depois dele?
Diziam que Ele era o filho de um carpinteiro de nome José e de uma mulher chamada Maria.
Nascido em Belém, viveu exilado no Egito. Depois, cresceu em Nazaré e morreu na capital religiosa da época, Jerusalém. Terra dos profetas.
Quem era Esse Homem?
* * *
Um dia, um raio de luz deixou a amplidão dos céus e veio viver entre os homens.
Mais brilhante que o sol, escondeu Seu brilho nos trajos do mais simples carpinteiro.
Ele era luz. Veio para as sombras e as sombras tentaram empanar-Lhe o brilho.
Destruíram a ânfora onde se aninhava a luz. Então, liberta, ela brilhou ainda mais intensamente e até hoje enche o infinito das nossas necessidades.

Seu nome é... Jesus.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

PARA REFLETIRMOS E APLICARMOS







NÃO ADULES

Não adules tanto






A lisonja é campo aberto para o orgulho e a vaidade. Temos outros recursos para incentivar os companheiros de trabalho, livrando-os dos perigos ocasionados pela bajulação. Até o tom de voz deve ser educado, sem carregar profunda admiração no que tange ao cumprimento do dever. Quem cumpre o dever não faz mais do que sua obrigação diante da lei.

O adulador é ignorante no que se refere às coisas espirituais. Se queres ajudar a quem trabalha no Bem, faze o mesmo. Se tens intenção de incentivar a quem anda direito, sê reto. Se procuras estimular a verdade, não mintas.

A subserviência desconhece a educação e nunca ouviu falar na disciplina. É a vaidade dominando os sentimentos, em porfia com o interesse próprio. Todo bajulador deseja alguma coisa do bajulado e ambos, quando se sintonizam em seus ideais, integram-se perfeitamente com as sombras das ilusões. Não deves participar deste quadro, nem criticá-los, porque o adulador se revolta e o adulado odeia. Todas as idéias contra a sua coroação com as flores da hipocrisia, mesmo que esteja vestindo as falsas roupas ponteadas de espinhos, vão contra as dos que os advertem. E ainda têm o gabo em boca própria, como o símbolo da coruja, que fica somente no símbolo.

Não precisas badalar muito a tua própria vida. Qual é o interesse? Nós somos somente o que somos. Tudo o que buscamos a mais, fora de nós, sujeita-nos a duras corrigendas e a interpretações reais, que achamos falsas e injustas. Não queiras ser mais do que verdadeiramente és. Vê o que Cristo ensinou a Seus discípulos, quando foram tomados pela lisonja. Disse o Mestre: Aquele que quiser ser o maior, que se faça o menor de todos. E é sempre assim nas linhas da evolução espiritual: o verdadeiramente grande nunca se apresenta como tal, esconde sua grandeza na capa da humildade e a própria vida se encarrega de premiá-lo com maior fulgor e proeminente sabedoria. Tudo vem de Deus, somos iguais. Para que mostrar grandeza, se a irmandade nos nivela a todos?

Não adules tanto aquele que sabe um pouco mais que você. Depois passarás pela mesma escola. Trabalha e esforça-te, pois somos herdeiros da sabedoria universal e do amor de Deus. As forças que esperdiças nos elogios aos outros, usa-as na tua auto-educação. Vigia teus próprios impulsos e, se eles não expressam a verdadeira conduta - aquela ensinada pelos ideais de Jesus Cristo - muda-os, corrige-os, dando direções sublimadas aos teus sentimentos, porque fomos feitos para a luz e não para as trevas. Devemos fazer a nossa parte no que se refere à nossa iluminação espiritual e interior.

Temos capacidade de nos modificarmos perante as leis que nos assistem. Elas nos ajudarão em todos os nossos esforços. Tens dois pés para caminhar e o mundo está cheio de escolas de todas as ordens. Não podes dizer que não aprendeste por não encontrares quem te ensinasse. O Evangelho está sendo pregado a todos os povos, por inúmeros meios, fazendo convites para que a ignorância desapareça. Não adules tanto! Olha mais para dentro de ti mesmo, que os Céus te confortarão.








Do livro "Cirurgia Moral"
De João Nunes Maia,
Pelo Espírito Lancellin


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/nao-adules-tanto/#ixzz3CN2DMCht

domingo, 31 de agosto de 2014

OUVE A TUA CONSCIÊNCIA


 A Lei de Deus está escrita na consciência da criatura humana.

Essa lúcida contestação dos Mentores da Humanidade ao codificador do Espiritismo, Allan Kardec, abre espaço à Psicologia para melhor entender os conflitos e os comportamentos complexos que enfrenta.

Para que a consciência possa contribuir saudavelmente em favor da conduta humana torna-se indispensável o hábito da reflexão, a fim de que os níveis primários em que se apresenta ceda lugar à iluminação em estágio mais avançado.

É compreensível que o Espírito em condições aflitivas tenha dificuldade de identificar a Lei de Deus nele ínsita. Porque predomina a matéria, as sensações mais grosseiras na sua existência, permanece como solo crestado que não permite à semente nele plantada romper-lhe a couraça, facultando que desabrochem as potências adormecidas.

Em razão da sensualidade e dos apegos aos prazeres imediatos e desgastantes, continua em germe a essência divina nos refolhos dessa área superior da psique – a consciência.

O hábito, porém, de silenciar a ansiedade e os tormentos íntimos, de buscar entender-lhes a procedência e a presença nos painéis mentais, faculta perceber os conteúdos de que se constituem, para discernir com segurança o que é edificante e o que lhe é prejudicial.

Acostumado a agir por impulsos, quase automáticos, dá vigor à natureza animal de que se reveste, quando deveria promover a espiritual, que germina e avança atraída pelo Deotropismo no rumo da plenitude.

Condicionamentos impostos pelos instintos básicos que governam a existência na sua fase inicial de desenvolvimento intelecto-moral, à medida que adquire conhecimentos para a lógica existencial, experiência os lampejos da consciência digna que libera a Lei de Deus, que está sintetizada no amor.

Na razão direta em que o amor sobrepõe-se à violência e aos fatores da agressividade, mais valiosos contributos são cedidos com o consequente enriquecimento de paz e de alegria de viver.

Ninguém existe destituído de consciência, exceção feita àqueles que expiam graves delitos em renascimentos assinalados pelas limitações e deformidades cerebrais...

Todos os seres que pensam dispõem do auxílio da consciência para fazer o que pode e deve, sempre quando se lhe torne lícita a realização.

A acomodação defluente da preguiça mental em alguns indivíduos impedem-no de avançar nos comportamentos corretos.

Deus, a todos os Seus filhos concedeu consciência do dever, que proporciona as habilidades indispensáveis à conquista da iluminação.

Essa sublime herança vincula todos os membros da Criação ao Genitor Celeste.

Ouve a tua consciência sempre que te encontres em conflito, em dificuldade de definir rumos e comportamentos adequados.

Reflexiona em silêncio e com calma, permitindo que a inspiração superior seja captada e o discernimento te aponte a melhor conduta a seguir.

Evita o costume doentio de transferir para os outros a tarefa de decidir por ti, de viver sob os conselhos dos demais como se fosses um parasita psíquico.

Liberta-te do morbo da queixa e desperta para entender que todos sofrem, têm problemas, mesmo que os não demonstrem, porque a sabedoria que possuem ao aconselhar é resultado dos caminhos percorridos, das aflições superadas e dos testemunhos ultrapassados.

Por outro lado, evita o costume de aconselhamentos e de orientações, de narrar as tuas vivências, como se fossem as mais importantes do mundo.

O que hajas vivenciado é importante para ti e nem sempre será regra geral de bom proceder para todos.

Cada ser humano é uma unidade muito complexa e especial, que faz parte da unidade universal, com as características próprias e as conquistas positivas e negativas adquiridas.

Quando delegas a outrem aconselhar-te, não estás disposto realmente a seguires a diretriz que te seja oferecida. Normalmente, buscas conselhos e bengalas psicológicas até encontrares o que realmente gostaria que te dissessem aquilo que te é agradável e compensador. Esse comportamento inconsciente é uma forma autodefensiva, porque aquilo que te venha a acontecer não será somente de tua responsabilidade.

O crescimento intelectual, assim como o de natureza moral, é trabalhado continuamente, sem interrupção nem saltos gigantes.

A cada momento uma conquista nova, um descobrimento que se incorpora aos conteúdos arquivados na mente.

Permitindo-te ouvir a consciência, serás inspirado à oração que te fortalecerá o ânimo e te auxiliará a fruir paz.

Quanto mais auscultes a consciência e exercites a reflexão do pensamento, mais se expandirão as possibilidades e os registros legais se te farão claros e lúcidos, e te auxiliarão na conquista da felicidade e da harmonia interior, estimuladoras para os avanços a níveis superiores da evolução.

Não te detenhas, pois, em queixumes e rogativas de orientação, como se estivesses desequipado dos instrumentos para alcançar a vitória sobre as circunstâncias e provações necessárias.

Confia em Deus, na proteção dos teus Amigos espirituais e também nos teus valores, esses que vens amealhando durante a reencarnação.

Jesus, que é o Guia da Humanidade, sempre buscava a solidão para reabastecer a consciência com a Lei de Deus, e permanecer como o amor na expressão máxima que se conhece, mesmo quando não amado.

Não tenhas sofreguidão para tudo resolver sem pensar, sem aprofundar a concentração.

Diante de todo e qualquer aconselhamento que peças e recebas, não deixes de consultar a tua consciência.

OS PENSAMENTOS CURAM

O uso de medicamentos tornou-se praticamente rotina na vida das pessoas. Muitos preferem tomar um remédio a refletirem sobre o que interiormente não está bem. Isso favorece a proliferação de substâncias que se propõem a sanar os males físicos, chegando inclusive ao uso abusivo dessas substâncias, sem dar-nos conta dos efeitos colaterais desses medicamentos.
Apesar de os agentes físicos causadores das doenças estarem presentes, elas ocorrem num ambiente emocionalmente propício àquela manifestação. Melhor dizendo, num momento de turbulências existenciais, que provocam certos conflitos. Os sentimentos se desestabilizam, desorganizando os sistemas do corpo; isso causa a vulnerabilidade para a manifestação da doença.
Tudo o que se passa é de acordo com o que foi cultivado interiormente.
Dr. Bruce Lipton reclama uma nova medicina, uma que tenha em conta a capacidade de curar da energia, muito mais eficaz que os medicamentos. Ele assegura que a medicina tradicional vai por um mau caminho. E através de suas pesquisas refez alguns conceitos, entre eles a ideia da reencarnação.
O senhor assegura que a medicina convencional esta indo para um mau caminho. O quão perigoso são os medicamentos que nos receitam?
Dão-nos medicamentos para enfermidades, mas isso causa muitos problemas em nosso corpo. Porque esta medicina baseada na farmacologia não entende como está interelacionada toda a bioquímica do organismo. Quando tomo um comprimido, e o introduzo em meu corpo, não afeta apenas o lugar onde eu tenho o problema, mas a muitas outras coisas de uma vez. São os chamados efeitos secundários. Na realidade não são secundários, mas diretos. Não entendem que o efeito das drogas é múltiplo segundo estatísticas. Segundo estatísticas nos EUA, os fármacos matam ali mais de 300.000 pessoas a cada ano. Há algo que não funciona na ciência médica. Faz algumas coisas bem, como a traumatologia, mas está matando muito mais gente que ajuda.
O que se descobriu sobre as células que a medicina não leva em conta?
Eu já trabalhava com elas nos anos 60. Fui um pioneiro porque nessa época havia muito pouca gente trabalhando com isso. Um experimento que fiz nessa época mudou a ideia que tinha do mundo. Então, a pergunta é muito delicada, o que controla o destino das células? Todas eram idênticas, a única coisa que era diferente era o entorno. Quando coleto células sadias e as coloco em um entorno nocivo, as células adoecem e morrem.
Se um médico as visse, diria: “Que medicamento tem que dar-lhes?”.
Mas, não faz falta nenhum medicamento. Troca o entorna nocivo e as coloque em um ambiente são e saudável, e as células curam-se. Os humanos são uma comunidade de 50 trilhões de células, portanto, a célula é o ser vivente e a pessoa é a comunidade.
Qual área da célula que é necessário cuidar?
Dentro de mim há 50 trilhões de células, e o espaço ao redor da célula para nós é o sangue, neste entorno, a composição do sangue muda o destino da célula.
O que controla o sangue?
O sistema nervoso, que cria uma química diferente segundo o sistema exterior. A célula e o ser humano são a mesma coisa. Portanto, a medicina culpa às células pela enfermidade e trata de mudar a química das células, mas esse não é o problema, o problema é o entorno. E se muda a pessoa de entorno, sem medicamentos, o cérebro muda a química. O cérebro da célula e da pessoa lê e entende o entorno.
Em um ambiente saudável, nos curamos automaticamente? Fácil assim?
Não é tão fácil, porque a mente interpreta. Pode suceder que estejamos em um ambiente muito saudável e que a mente o veja como negativo ou prejudicial. Então cria uma química que fará que o corpo adoeça. A diferença entre a célula e o ser humano é que esse tem uma mente que faz uma interpretação e a célula lê o entorno diretamente. Coloca-se um programa com erros na mente, então a química que gera não está em harmonia com a vida. E isto nos serve para entender como funciona um placebo. Mudo minha crença e penso que isto me vai curar, tomo uma pílula porque acredito que isto me vai trazer saúde, e me cura. Mas a pílula poderia ser de açúcar, na realidade não fez nada, foram minhas crenças que fizeram. E, a isso chamamos de pensamento positivo e efeito placebo.
Está dizendo que o efeito placebo – crer que algo nos curará – é mais curativo que um medicamento? Mas quase não há investigações sobre isso.
Sim, tens razão. És consciente de que há mais de uma maneira de fazer energia sem ter que depender do petróleo? Mas seguimos dependendo do petróleo porque a mudança não interessa àqueles que controlam a energia. O mesmo acontece com as empresas farmacêuticas. Vendem fármacos e poder curar sem fármacos é bom ou mal para a indústria farmacêutica? Não querem que você se cure sem comprar seus fármacos. Se pode colocar energia em uma cápsula? Se fosse assim, as indústrias tentariam vendê-la. Pode-se curar sem usar medicamentos, mas a indústria que os produz não ganharia dinheiro. O dinheiro controla a ciência.
Explique-nos esse poder que diz ter a mente para a autocura.
Falei que a mente controla: se pensa de uma maneira, se vai a uma direção e se pensa de outra. Por exemplo, fecho os olhos, os abro e vejo alguém que amo. Então meu cérebro segrega dopamina, ocitocina e etc. Posso sentir em meu corpo o amor, e essa química traz saúde para as células. Por isso quem se enamora se sente tão bem. Mas se abro os olhos e vejo algo que me assusta, segrego hormônios do estresse. Esses hormônios fazem duas coisas. A primeira é que freia o crescimento do corpo. Porque se um leão me persegue preciso de toda a energia para poder escapar, e meu organismo apaga tudo o que não é imprescindível para correr mais rápido, assim se paralisa tudo o que tem a ver com crescimento. Não sabemos, mas temos que crescer todos os dias, porque senão morremos. Cada dia centenas de bilhões de células morrem e temos que ir produzindo novas. A cada três dias o sistema digestivo renova suas células, mas se se interfere nesse crescimento, então não posso estar saudável, porque estou perdendo demasiadas células por dia, por isso a quimioterapia faz que se caia o pelo e cria problemas de digestão, porque mata todas as células, não apenas as do câncer. A segunda consequência dos hormônios do estresse é que se trava tudo aquilo que usa energia. E o sistema imunológico usa muita energia. Quando estás enfermo, te sentes muito cansado porque tua energia a está usando no sistema imunológico.
Expliquemos o que é a medicina quântica ou medicina da energia.
Os hormônios do estresse apagam o sistema imunológico, até mesmo a medicina usa esse efeito em algumas ocasiões. Por exemplo, se me transplantaram um coração, meu sistema imunitário o rejeitaria. Nesses casos, os médicos dão hormônios do estresse e isso impede que funcione o sistema imunitário. É tão claro o que suprime o sistema imunitário que o usamos como medicamento. Quando a pessoa está sob estresse, afeta de duas maneiras: a primeira é que deixa de haver crescimento e a segunda é que se apaga o sistema imunológico. Dessa forma, vírus nocivos podem atacar-me facilmente. Quando você esta sob muito estresse, adoece. E devo dizer que, se tomamos uma amostra de sangue de cada pessoa, descobrimos que todos têm células cancerígenas. Sempre temos, mas se o sistema imunológico está funcionando, não podem crescer. Uma vez que se apagam o sistema imunológico, proliferam. É como a gripe não tem que pegar o vírus, já o tem dentro. São organismos oportunistas. Como dizia, a primeira razão pela qual a medicina de hoje é questionável, é porque os médicos não sabem como funcionam as células. A segunda é que a medicina está baseada na física de Newton. Não reconhece a energia, esta parte invisível, os sinais eletromagnéticos. Mas, no princípio do século XX, apareceu a física quântica, que disse que tudo é energia, o que podemos ver e também o invisível. Se olha dentro do átomo, há elétrons, prótons, nêutrons. E o que há dentro? Energia. A ciência mais recente indica que o corpo responde à física quântica, não a newtoniana. A medicina disse que queria mudar a química do organismo com drogas e a nova medicina disse que há que mudar a energia. E essa nova medicina, a quântica, é muito mais poderosa. Porque responde primeiro ao campo energético que ao físico.
E isso se liga com a física quântica. Se tudo é energia, os pensamentos também? Como influem em nossa saúde?
A mente é energia. Quando pensas, transmites energia, e os pensamentos são mais poderosos que a química. Assim, que isso é pior para as empresas farmacêuticas, porque não podem vender. Por tanto, não lhes interessa uma conexão entre a mente e o corpo. Mas é certo que as próprias crenças se convertem em um campo energético, uma transmissão, e esta se transforma num sinal capaz de mudar o organismo. E assim é como funcionava a cura antes do desenvolvimento da medicina. As pessoas se curavam com os xamãs, com as mãos… Mas isso não se pode vender, e por isso a medicina não quer ir por esse caminho. E é a razão pela qual mudei minha carreira. Estava ensinando na universidade que segue com drogas e sabia que isso não era verdade. A medicina o sabe, mas não fala disso. Sabe que o pensamento positivo, o placebo, pode curar e também que o pensamento negativo pode matar. Na realidade, não é seja positivo ou negativo, é a maneira de pensar. Se o médico te diz que você tem câncer, ainda que não tenha, se acredita, criará uma química que gerará câncer. Portanto, o problema não é tanto o entorno real, mas como você o interpreta. Por isso não funciona a medicina, porque não reconhece a física quântica. Não olha até aí, porque o dinheiro está em outro lado.
Você explicou que na mente, quem realmente tem o poder é o subconsciente, por isso é tão difícil mudar hábitos de pensamento?
É milhões de vezes mais poderoso e mais importante que a mente consciente. Utilizamos o subconsciente 95% do tempo. Mas não podemos controlá-lo.
Podemos reprogramá-lo. A informação do subconsciente se recebe nos primeiros seis anos de vida. Isso que você aprendeu nos primeiros seis anos de vida se converte no conhecimento fundamental de tua vida. Portanto, há muitos estudos que demonstram que as enfermidades que temos na vida adulta, como o câncer, tem a ver com a programação e o entorno que vivemos nos primeiros seis anos de vida.
Quer dizer, as crianças absorvem também suas enfermidades ou suas atitudes negativas, e assim se programa seu subconsciente. Que grande responsabilidade para os pais!
As pessoas quando ouvem isso, se preocupam se culpam. Mas não é culpado se você não sabe que o subconsciente funciona assim. Nossos pais não sabiam disso, nem nossos avós e bisavós. Agora, quando compreende, tem que mudar sua maneira de viver, porque agora sim é responsável. Foi demonstrado que se uma criança adotada vive com uma família onde há casos de câncer, em sua maturidade, pode padecer de câncer, ainda que sua genética seja diferente. Se te ensinaram maltratar o corpo com má informação, destruirás o veículo do teu corpo, cujo condutor é a mente. E no futuro é uma melhor educação para as crianças, incluso na etapa pré-natal.
Podemos reprogramar o subconsciente para estarmos mais sãos ou sermos mais felizes com nossas vidas?
Os comportamentos que vem do subconsciente não são percebidos e podem estar te fazendo mal. Ainda que você se sinta doente e ponha a culpa em outra coisa. Ao mudar estes programas errôneos no subconsciente, pode recriar toda tua vida. Há várias maneiras de fazê-lo. Pensa-se que, quando a mente consciente registra algo, o subconsciente também registra essa informação. Mas não é assim. A mente consciente é criativa e a mente subconsciente trata de todos os hábitos. Ensina-se ao subconsciente algo diferente, se o ensina também ao consciente, mas não ao contrário. Por isso a maneira de reprogramar é repetir e repetir até que se cria um hábito. Se leio um livro de autoajuda, minha mente consciente diz: “sei tudo o que há nesse livro e o aplico”, mas o subconsciente não se inteira de nada. Então pensas “Por que sei tanto e, todavia meu corpo não funciona?”. Os pensamentos positivos, o conhecimento… só funcionam em 5% do tempo, mas os 95% são hábitos que temos desde minha infância. E essa é a razão pela quais pensamentos positivos não são suficientes. Ajudam, mas não vês muitos resultados. Tudo segue igual até que transformes o subconsciente.
Com sua investigação, se uniu a ciência e a crença, um binômio que evita a maioria dos cientistas. Você crê na eternidade?
Absolutamente, sim. Não há duas pessoas iguais, e eu o digo desde o ponto de vista biológico. Se coleto minhas células e as introduzo em teu corpo, não é você, e o sistema imunológico as rejeita. Nas células há como uma espécie de antenas em miniatura. São receptores e algumas são auto receptores. Você tem auto receptores diferentes dos meus. Mas os receptores recebem os sinais do entorno. Se corto esses receptores, a célula não tem nenhuma identidade, porque não vem de dentro, mas de fora. Para explicar-lhe de forma gráfica, diria que o corpo é como um televisor: minhas antenas captam e reproduzem o programa televisivo de Bruce. Esses receptores reúnem essa transmissão. Se estou vendo a tv e se estraga o tubo de imagem, o televisor morre, mas segue a transmissão. Se esse ser tem os mesmos receptores que você tem, voltará a estar transmitindo o mesmo, mas em outro corpo. Isso explica a reencarnação, e quer dizer que o corpo pode ir e vir, mas a transmissão sempre está ali.
Isso te fez crer que temos espírito?
Nunca havia acreditado em espírito, mas quando comprovei isto na célula, transformou minha vida inteira. A pergunta é: porque esta duplicidade? Por que possuir um espírito e um corpo? E a resposta veio de minhas células: se só existe o espírito, só com a parte espiritual, como viver um por do sol, que se sente quando está enamorado, o sabor de uma barra de chocolate? Todas essas sensações vem das células do corpo, que pode cheirar, sentir, ter experiências. Une tudo isso e transmite ao cérebro. Converte-se em vibrações e as transmite a fonte do ser. Se morre meu corpo, minha fonte de ser e meu espírito tem a memória até que tenha outro corpo. A lição mais importante é que estar vivo é um presente, uma alegria por tudo o que podemos sentir. Quando fizermos isso todo o mundo estará curado.