quarta-feira, 23 de julho de 2014

NÃO SE DEPRECIE


Não diga que você não merece a bênção de Deus.
Atendamos à realidade. Se a Divina Providência não confiasse em você, não teria você em mãos tarefas importantes quanto estas:
uma criatura querida a proteger; alguém a instruir; uma casa a sustentar;
um doente para assistir; uma profissão a exercer; esse ou aquele encargo, mesmo dos mais simples;
algum ensinamento a compor; essa ou aquela atividade de auxílio aos semelhantes;
algum trato de terra a cultivar; determinada máquina para conduzir.
Se a Sabedoria da Vida nada esperasse de você não lhe teria doado tantos recursos, quais sejam:
a inteligência lúcida que auxilia a discernir o certo do errado;
a noção do bem e do mal; as janelas dos cinco sentidos; a capacidade mental cujas manifestações você pode aprimorar ao infinito, empregando o esforço próprio;
a visão do corpo e da alma com que você realiza prodígios de observação e de análise;
a palavra, que você é capaz de educar, e com a qual você encontra as maiores possibilidades de renovar o próprio destino;
a audição com que recolhe mensagens de todos os setores da existência tão só pelo registro de sons diferentes;
as mãos que lhe complementam os braços, expressando-se por antenas hábeis de serviço;
as faculdades genésicas que, iluminadas pelo amor e dirigidas pelo senso de responsabilidade, lhe conferem poderes incomparáveis de criatividade nos domínios do corpo e do espírito;
os pés que transportam você, atendendo-lhe a vontade.
Se você detém maiores áreas de ação ou usufrui vantagens mais amplas, no que se reporta aos encargos e benefícios aqui relacionados, então você já obteve significativas promoções nos quadros da vida.
Quanto a imperfeições ou deficiências que ainda nos marquem, convém assinalar que estamos em evolução na Terra, sem sermos espíritos perfeitos.
Reflitamos nisso e aceitemo-nos como somos, procurando melhorar-nos e, ao melhorar-nos, estaremos construindo o caminho certo para a Espiritualidade Maior.


Chico Xavier

sábado, 19 de julho de 2014

A QUEM SERVES

A mulher e o homem contemporâneos, que vivem no mundo, ataviam-se em exagero, a fim de fruírem até a exaustão as concessões enganosas e agradáveis do trânsito carnal.

Fixados às sensações buscam, em contínuos esforços, às vezes, sacrificiais, os favores prazenteiros do momento, sem outros quaisquer compromissos, exceto, os para conseguirem recursos que lhes facultem a continuidade do gozo.

Vivem em função do imediato, celebrando o culto do corpo, sem a preocupação mínima com a essência que o mantém, excepcionalmente quando se instalam distúrbios psicológicos, alguns deles frutos da insensatez, no uso dos eventos de vida.

Desgastam-se com facilidade e, por mais se utilizem dos meios e técnicas de rejuvenescimento, dos recursos valiosos das cirurgias plásticas, sofrem os transtornos que se derivam da opção de comportamento a que se entregam, na incessante correria para ganhar o tempo.

No passado, as religiões preconizavam a fuga do mundo e das suas maquiavélicas manipulações para o isolamento monacal ou as cavernas desérticas para refúgio em rude ascetismo.

Nada obstante, embora a boa intenção, levavam-se a si próprios, as suas necessidades e conflitos que os alucinavam na solidão e, não raro, os vinculavam mais fortemente aos inimigos desencarnados com os quais mantinham conúbios muito perturbadores.

A visão de Jesus sobre a existência terrena é, no entanto, otimista e rica de sabedoria, adornada pela beleza, ao propor viver-se no mundo, embora não dependendo das suas constrições ou excessivas liberações.

É compreensível a ocorrência, porque todos somos servidores a soldo dos nossos amos.

Existem aqueles que, dependentes dos instintos primários, servem aos senhores perversos, que são os desejos infrenes neles dominantes.

Por essa razão, a Mitologia oferece um panteão de deuses, tantos quantos os níveis de consciência e de evolução dos seus adoradores, que se lhes vinculam através da similitude de hábitos e de aspirações.

Outros, são servidores da ira e do ódio, do ressentimento e da inveja, vivendo encarcerados em tormentos inimagináveis.

Igualmente, missionários da luz e da imortalidade renasceram no mundo para oferecer as inestimáveis contribuições que proporcionam a harmonia íntima, a superação das paixões primárias neles em primazia.

Superando, porém, a todos os construtores da fé religiosa e das filosofias idealistas encontra-se Jesus, que alterou a ética do comportamento, demonstrando a transitoriedade da organização física e a perenidade da vida.

Depois dEle, a cultura e a civilização encontraram a diretriz para dar sentido psicológico profundo à existência terrena.

Não padece dúvida que a Sua é a doutrina da mansidão, da paz, da pura alegria.

Servi-lO, passou a ser o objetivo fundamental da jornada humana.

As atrações e divertimentos, no entanto, necessários para proporcionar bem-estar, trabalhadas pelas mentes viciadas, passaram a constituir-se essenciais, superando os deveres e a dedicação ao fundamental, a vida espiritual!

Face ao tumulto que toma conta irrefreada de quase toda a sociedade, é indispensável que faças uma reflexão cuidadosa e, durante a mesma, uma interrogação: A quem sirvo?

Se abraças a doutrina da compaixão e da caridade, não te permitas os desvios de rota, buscando os prazeres e as futilidades que distraem, mas não preenchem o imenso vazio interior.

Todo aquele que procura a embriaguez dos sentidos consome-se no fogo das ansiosas mudanças de jogos, tentando renovação e preservação das satisfações sensoriais, vivendo sedentos de contínuos gozos.

Os servidores de Jesus são alegres e joviais, mas suas metas são significativas e gratas, duradouras, porque avançam além do portal de cinzas do túmulo.

Não cansam, nem debilitam o organismo, pelo contrário, fortalecem-no e mantêm-no saudável, mesmo quando frágil ou delicado.

Observa os ases campeões do mundo, no seu envelhecimento precoce, no desgaste imposto pelos hábitos doentios, como o álcool, o tabaco, as drogas aditivas, o sexo irresponsável...

...E de quando em quando, os suicídios espetaculares pelos excessos das substâncias destrutivas ou mesmo pela falta de motivação para viver, após alcançarem o topo da fama, na carreira a que se dedicaram, a admiração e a paixão das massas, que os não preencheram de alegria real, mantendo-os em tremenda solidão...

O serviço com Jesus, porém, não te impedirá o sofrimento, as vicissitudes que fazem parte do processo iluminativo, mas que contribuem com o conforto moral e o conhecimento da sua causalidade e da sua significação para o alcance da plenitude.

Como a existência na Terra tem por finalidade a depuração moral e a conquista da harmonia plena, ninguém transita sem a dor nem permanece, indefinidamente, sem a vivência da reflexão em torno do próprio sofrimento.

O servidor do mundo, por desconhecer esse mecanismo superior da evolução, quando chamado ao processo inevitável, desanima ou reage com violência, desespera-se ou recalcitra, tomba ou enlouquece...

O servidor de Jesus, porém, comporta-se de forma tranquila, porque sabe que também a aflição é transitória.

A quem serves?

Se elegeste Jesus, não te envergonhem a cruz dos testemunhos, nem as problemáticas que te auxiliam no crescimento espiritual.

Cristão sem cruz é apenas simpatizante do ideal que Ele ensinou e viveu.

Conduz, desse modo, a problemática afligente que te crucifica interiormente, mantém a alegria e torna-a fácil de superar, porque o Seu fardo é leve e o Seu jugo é suave.

A quem serves?

CRISTIANISMO SEM O CRISTO E O ESPIRITISMO

Atualmente, muitos religiosos se enfrentam ferozmente. São os judeus e palestinos que se matam; são os seguidores de Buda e hinduistas quem se mantêm em luta milenar; são pseudocristãos que se aniquilam em guerras absurdas, como se a Bíblia, o Evangelho, o Bhagavad Gita e o Alcorão fossem manuais de violência e, não, roteiro de iluminação espiritual.
A defecção moral, da atual liderança religiosa, demonstra que a moralidade pregada reverbera como "melosa e hipócrita", como disse Nietzsche. Sem líderes religiosos honestos, as propostas religiosas afastam pessoas, que sabem pensar, do sentimento de religiosidade superior e dão margem a que surjam críticos vigilantes, que desnudam seus erros, esmaecendo a esperança de almas primárias para a legítima fé.

Historicamente, sabemos que Sigmund Freud colocou, na berlinda, antigos e violentos conceitos CRISTÃOS e "afirmou ser o Cristianismo um movimento inútil, um infantilismo das massas." (1) O pai da psicanálise fez, das crenças, meros paliativos para neuroses individuais. O materialista Karl Marx, ao conhecer os "cristãos" (não o Cristo!), em sua profunda indignação, afirmou que o Cristianismo era o "ópio do povo" (2), ou seja, uma emanação do sistema de exploração da massa (capitalismo).
Embora a Igreja Romana e as seitas protestantes reivindiquem a herança do Cristianismo dos primeiros cristãos, que seguiam mais de perto os ensinamentos do Cristo, esse Cristianismo puro já não existe há muitos séculos. O Cristianismo, que talvez exista em nossa sociedade, é, apenas, residual.

O legítimo Cristianismo não chegou ao Século IV, exatamente, como em seus primeiros tempos, todavia, foi nesse período, sobretudo no Concílio de Nicéia, que recebeu um golpe de misericórdia. A partir de então, o decadente Império de Roma passou a reconhecer a Igreja oriunda desse Concílio, que, logo, tornou-se a religião oficial dos romanos, por decisão do Imperador Constantino e obrigatória, tanto para um terço dos cristãos, quanto para dois terços dos não-cristãos (bárbaros) do Império.

O Cristianismo entrou em um mundo no qual nenhuma religião, até então, havia penetrado com tanta força. Nesses dois mil anos de dominação cristã, no Ocidente, vimos "uma fé caolha", aliás, uma fé ser diluída, corrompida, deformada, e metamorfoseada em outra coisa, senão, negar a essência original, o Cristo.

Foram dois mil anos de busca desenfreada do poder, de privilégios, de controle de reis e de príncipes, de usos e abusos da máquina pública em seu próprio favor, sempre, aliando-se ao que haveria de vencer. A História registra que muitos colocaram as máscaras de cardeais, arcebispos, bispos, sacerdotes e pastores, a fim de se esconderem, enquanto faziam atrocidades inimagináveis contra o próximo. O Cristianismo, sem Cristo, exerceu controle sobre a massa, cobrando impostos através dos dízimos; controle sobre os homens, promovendo o medo pelas punições eternas e temporais; controle sobre a devoção, manipulando esses sentimentos, transformando-os em um suposto temor a Deus.

Atualmente, estamos assistindo ao surgimento de u'a máquina pseudorreligiosa. Máquina, como nunca fora criada antes. Máquina de comunicação, de manipulação do "sagrado", de venda de favores divinos ("milagres"), de hipnotização das pessoas ao poder e máquina que transforma a população, sem instrução, em um "rebanho de alienados". Apropriou-se, indevidamente, do nome de Jesus para ludibriar os fiéis, mantendo Maquiavel como mentor dos seus preceitos ambiciosos. Nessa atrofia religiosa, eis que surge a Doutrina Espírita, propondo a reconstrução do edifício desmoronado da fé, exaltando a verdadeira moral do Cristo que, durante séculos, permaneceu perdida, precisando, mais que nunca, ser preservada. Com o Espiritismo, Jesus ressuscita das cinzas desse "igrejismo" decadente e é entronizado como meigo condutor dos sentimentos, cujas valiosas lições de amor brilham como archote transcendente de verdades perenes.

O espírita, para colaborar na definitiva transformação moral do planeta, precisa pautar-se pelo desapego, pela humildade, pela simplicidade, lembrando, aos comprometidos com a tarefa de "unificação", que não será com construções de Centrões Espíritas luxuosos; com disputas de cargos para militância político-partidária; com brigas por cargos de destaque na Casa Espírita; com o vedetismo nas tribunas; com as questiúnculas dos simpósios e congressos "grandiosos", atualmente, vilmente, industrializados; ou, furtando-se ao estudo de Kardec e ao serviço da caridade, que iremos mudar a opinião de agentes formadores de opinião, seguidores de Freud, Marx, Nietzsche e outros.

Todos nós necessitamos palmilhar pela fé racional, a fim de compreendermos melhor o Espiritismo, todavia, reconhecemos, também, que não é a destruição inapelável dos símbolos religiosos aquilo de que mais necessitamos para fomentar a harmonia e a segurança entre as criaturas, mas, sim, a nova interpretação deles, até porque, "sem a religião, orientando a inteligência, cairíamos, todos, nas trevas da irresponsabilidade, com o esforço de milênios, volvendo, talvez, à estaca zero, do ponto de vista da organização material da vida do Planeta." (3)

FONTES:
Jorge Hessen
(1) Freud Sigmund. O Futuro de uma Ilusão, Rio de Janeiro: Editora Imago, 1997 
(2) Marx Karl. O Capital, São Paulo: Ed. Centauro, 1997
(3) Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em Uberaba/MG, na tarde de 18/08/71, para a reportagem da revista O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, publicada na edição de 1/09/71
Espiritismo na Rede

TRANQUILIZANTE

Não são os problemas da vida em si que nos agravam a tensão nervosa. São as questões-satélites que nascem de nossas dificuldades para aceitá-los.

Quantas vezes, pervagamos na Terra, sofrendo emoções desequilibradas, diante de companheiros queridos que não desejam, por agora, o nosso modo de ser? E em quantas outras nos atormentamos inutilmente, perante obstáculos complexos que claramente não nos será possível liquidar em apenas um dia?

Entretanto, observemos:
enfermidades aparecerão sempre no mundo, pedindo tratamento e não inconformidade para as melhoras precisas;
entes amados em luta são telas de rotina, solicitando entendimento e não atitudes condenatórias para alcançarem o reequilíbrio;
erros nossos e faltas alheias fazem parte do nosso aprendizado na escola da experiência, exigindo calma e não censura para serem retificados;
tentações são inevitáveis, em todos os sentidos, nos climas de atividade indispensáveis à nossa formação de resistência, reclamando serenidade e não agitação para serem extintas.

Em todas as situações aflitivas, use a prece como sendo o nosso melhor tranqüilizante no campo do espírito.

E quando problemas apareçam, não se deixe arrastar nas labaredas da angústia.

Você pode ficar em paz.

Para isso, basta que você trabalhe e deixe Deus decidir.

Pelo Espírito: ANDRÉ LUIZ
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Do livro: BUSCA E ACHARÁS

segunda-feira, 7 de julho de 2014

PENSEMOS


É grande o número de pessoas que vive à procura de milagres para os mais variados males que as aflige.
Dizemos que procuram milagres porque a maioria busca algo que possa ser ingerido, injetado, cheirado ou passado na pele, e que faça prodígios.
E as receitas não faltam: “Nabo faz bem para isto”, “Cenoura para aquilo”, “Café cura tal coisa”, “Tal vitamina previne o envelhecimento”, “Tal legume faz nascer cabelo, tal erva evita a queda”, e assim por diante.
Estamos sempre procurando algo que resolva nossa vida. E bom seria que uma única cápsula fosse suficiente para todos os males que nos tiram o sossego.
No entanto, nossas buscas são sempre do exterior para o interior, quando o ideal seria de dentro para fora.
Tentamos retardar o envelhecimento da pele com vitaminas, e esquecemos que o melhor remédio para esse caso, é a nossa disposição de ânimo.
O otimismo, a esperança, a alegria, o trabalho voluntário e desinteressado são excelentes contra os radicais livres.
O preconceito, o interesse pessoal, o egoísmo, o ódio, a mágoa provocam rugas no corpo e doenças na alma, problemas difíceis de tratar.
A ira, a revolta, o desejo de vingança são verdadeiros venenos para o coração. Podem provocar graves problemas cardíacos e até levar ao óbito.
A inveja, o ciúme, a maledicência, a calúnia são bombas que destroem sem deixar vestígios.
Eis aí alguns pontos que merecem, sim, atenção e cuidado, pois dizem respeito ao nosso bem-estar.
Pouco ou nenhum resultado teremos ingerindo produtos, alimentos, ou remédios, se não fizermos um tratamento de intimidade, purificando a fonte das emoções.
Uma emoção desequilibrada pode causar muito mal ao nosso organismo.
Por isso é importante, se desejamos manter a saúde e o bem-estar, estabelecer alguns cuidados básicos que previnem uma série de males.
Uma boa leitura, um bom filme, um passeio, caminhadas freqüentes, uma boa noite de sono, brincar com crianças, rir, saltar de alegria, meditar…
A conversa sadia com amigos, a visita a um enfermo, a uma criança internada, alguns minutos de atenção a uma criança órfã são excelente profilaxia para diversos males.
Isso é fácil de comprovar. Você deve conhecer pessoas que fazem trabalhos voluntários por prazer. Elas são sorridentes, não aparentam a idade que têm, e geralmente não adoecem.
Não têm tempo para falar mal da vida alheia, não guardam mágoa, não carregam ódio, não sentem inveja nem ciúme, e estão sempre de bem com a vida.
Essas pessoas também são diferentes no ambiente onde trabalham profissionalmente, pois são leves, otimistas, e sua beleza brota de dentro para fora.
Já as pessoas que só pensam em si mesmas são mal-humoradas, prevenidas, vivem armadas contra todos, não confiam em ninguém, e geralmente aparentam mais idade do que têm.
Por todas essas razões, vale a pena investir no seu bem-estar de forma eficiente e duradoura.
Só então os produtos, alimentos e remédios poderão causar os resultados esperados, pois terão como contributo uma força que vem de dentro, potencializando seus efeitos salutares.
Os avanços científicos e tecnológicos são alavancas que podem fazer verdadeiros milagres em todas as áreas que produzem bem-estar, mas para nos ajudar com eficiência, dependem da nossa disposição íntima.
Pense nisso e comece a se cuidar, de forma correta e eficaz.
Você pode. E só você pode, pois quando se trata de zelar pela fonte da vida que existe em sua intimidade, é um trabalho que ninguém poderá fazer por você.
Cuide-se e cuide de sua saúde, começando sempre de dentro para fora…

Diferença Lógica entre Religião e Espiritualidade

A religião não é apenas uma, são milhares .
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.



"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... 
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... "
(Pierre Teilhard de Chardin)

REFLEXÃO



- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.
- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens contrárias ao bem.
- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação, lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar a poeira de caminhos já superados, complicando paisagens alheias.
- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso provável benfeitor de amanhã.
- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências com os fracos ou doentes, porque isso viria fazê-los mais doentes e mais fracos.
- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade, não existe quem não possa ajudar conversando.
- Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto controlável para as nossas manifestações.
- Fuja a comparações, a fim de que seu verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento pode ser substituído, de imediato, no silêncio do espírito, mas a palavra solta é sempre um instrumento ativo em circulação.
Recorde que Jesus legou o Evangelho, exemplificando,
mas conversando também.

Bom dia