sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SEXO E OBESESSÃO

O grande momento está por chegar. O gargalo está cada vez mais apertado. Nós estamos mergulhados, neste planeta, em um ambiente onde ainda impera o mal sobre o bem, mas o próximo período evolutivo será do bem sobre o mal. Estamos a cada segundo sofrendo ataques que tentam nos envolver em mais dívidas. Na história da humanidade, Jesus Cristo foi o único que passou por esse planeta que não se deixou cair em tentação, mas tentativas não faltaram. Agora, imaginemos nós. Longe de nos compararmos ao Mestre, e Ele disse: ”Orai e vigiai”. Hoje acho que deva ser assim “Vigiai e orai”.
O nosso saudoso Dr. Inácio Ferreira, fundou na espiritualidade um centro de socorro só para médiuns não-completistas. Um centro socorrista para médiuns tarefeiros, mas não necessariamente tarefas em centros espíritas ou espiritualistas. Encarnados que de alguma maneira poderiam ter obtido sucesso com a sua mediunidade aliada a alguma profissão, tarefa ou atividade junto à comunidade, e assim poderiam resgatar com louvor suas dívidas. E neste momento de mudanças, que se encontra a humanidade seguindo o calendário Divino, o nosso dia-a-dia é recheado de momentos que nos pedem renúncia, lucidez, paciência, humildade, perseverança, amor, respeito, equilíbrio... Vigiai e orai. Emmanuel diz com toda a sua sabedoria que a vida é um eterno ato religioso. Eu acredito piamente nesta afirmação, e todos nós deveríamos repensar nossas vidas, nossos atos.
Entendemos a religião como um ato que só ocorre em templos, igrejas ou em momentos de reunião para esse fim. Circunscritos a poucos minutos semanalmente, mensalmente, isso quando não anualmente. Muito bem, creio que a palavra religião deveria ter hoje um novo significado. O nosso dia requer dedicação a cada segundo aos nossos atos, ao próximo, aos pensamentos, gestos. A cada passo que damos, o segundo que ficou para trás já é nosso passado. E o que ele registrou de nós? Um só desse segundo, que foi um mau pensamento, uma só má intenção, ficou registrado. E, se nos levar a cometer uma má ação, poderemos ter 1, 4, 7, várias reencarnações. Um mau pensamento direcionado pelos nossos irmaõzinhos do passado ou simpáticos a nossa invigilância de hoje. Isso só um mau pensamento em uma vida média de 60 anos. Um só, digo!!! Orai e vigiai.
O sexo tem sido um espinho cravado nas carnes da alma humana, dilacerador e contundente espículo que gera muito sofrimento.” Este trecho é do livro Sexo e Obsessão, de Divaldo P. Franco, ditado pelo espírito Manoel P. De Miranda, mas esta parte é ditada pela venerada madre Clara de Jesus. O sexo foi fator desencadeante de grandes conflitos da humanidade. Quando usado fora dos reais propósitos logicamente. O sexo é fonte de energia criadora. Depois do pensamento, é a energia mais forte que temos e que mais nos aproxima de Deus, o Criador. E somos os co-criadores do Pai, através das forças sexuais corretamente utilizadas, que harmonizam, tranqüilizam e reproduzem. E essas forças poderosas são responsáveis também pela criação das melhores expoentes das artes através dos tempos. Quando aprisionadas e mal canalizadas, explodem pelos veias da violência.
E as forças contrárias ao bem têm usado com tenacidade e ardileza o desregramento sexual para derrubar os trabalhadores que carregam a bandeira do Cristo. Principalmente os médiuns, usando as brechas, portas ainda abertas, invigilantes, dos nossos tormentos do passado.
Trazemos no nosso corpo sutil, perispiritual, as mazelas do passado, tormentos pedindo resoluções, equilíbrios. Desregramentos também de ordem sexual que ainda não conseguimos resolver. Ou outros que são hoje são usados pelo lado sexual pelo próprio momento que as facilidades do mundo “moderno” propicia. Uma pessoa pode passar a vida inteira sem que esses turbilhões aflorem. De repente, achamos que as nossas vidas com filhos e uma estrutura social ilibada, trabalhos materiais e espirituais invejáveis, está estabilizada e ganha. Então, eis que se avizinha a tempestade no horizonte. Esta pode te atingir no próprio local cristão, na forma de alma gêmea, a metade da laranja. Absurdo essas afirmações, são subterfúgios. Como pode os desígnios do nosso Deus, que é amor na sua verdadeira essência, permitir que a verdadeira pessoa de nossa vida, apareça depois de décadas, com o lar já constituído, filho e tudo mais? Pode até acontecer de maneira suave. Temos os divórcios até amigáveis, mas que são frutos de casamentos por interesses financeiros, matérias e só por um corpo físico. Oficialmente se separa o que por si só já estava separado. Mas o que acontece geralmente na sua quase totalidade dos casos é apenas sensualidade mesmo, sexo desregrado, satisfação exacerbada dos sentidos. Há séculos a humanidade luta contra os desregramentos sexuais e, por via-de-regra, reencarnamos no mesmo meio, próximos de nossos parceiros e em algum ponto da vida nos reencontramos. Quantos já perto de concluir com glória sua reencarnação caem nas tramas pacientes das forças contrárias ao bem?! Quantas pessoas maduras que, contudo ilibada, abandonam seus lares, parceiros de uma vida toda, filhos, em troca de outro da metade da idade. Parceiros bem mais jovens, de comportamentos aparentemente corretos, mas são instrumentos de interesses dessas forças. Impedindo assim de se concluir compromissos assumidos que nos levariam a vitória. Muitas vezes contra o nosso maior inimigo: Nós mesmos!!!
Quando não, se interrompe um trabalho cristão de alta relevância que não nos pertence. Todo trabalho para o bem pertence a Jesus Cristo. Todos nós, eu sei, temos lutado com esforços hercúleos para vencermos as nossas imperfeições. Por isso, a importância do vigiai e orai. Vigiar os pensamentos e orar a Deus para nos livrar do mal, pois muitas vezes não temos estrutura para lutarmos sós com o mal. Evitemos então nos encontrar com o mal, assim não somos tentados. E a mídia, os locais de diversão, Tv, internet, estão recheados disso. É só evitar. Peçamos a Deus, pois nenhum pedido sincero ao Pai fica sem resposta no universo. E as sutilezas desses desvarios vêem de onde nem imaginamos. Um desses expoentes está na nossa música popular e as suas danças. E achamos muito natural e engraçado quando nossas crianças dançam imitando esses dançarinos em frente à Tv. Colocampiercing, que são verdadeiras antenas de energias negativas, funcionam como identificadores de encarnados que poderão ser usados mais tarde.
Os valores morais estão transformados. As pessoas querem mais e melhor, os jovens estão cada vez mais a vontade para saciar um desejo indefinido, por sexo livre e à vontade, e os pais se omitem por falta de controle sobres estes ou mesmo vergonha de conversar. As portas abertas das imperfeições de centenas de reencarnações mergulhados em desregramentos morais, junto com mais desequilíbrios da casa mental, resultam em obsessão. E obsessão requer esforços gigantescos para se livrar.
Mas há perseverança, muita força de vontade e fé são os remédios. E muita leitura dos livros que poderão nos ajudar a identificarmos essa possível obsessão. Como disse Jesus: Conheça a verdade e a verdade vos libertará.” E temos que procurar ajuda também de amigos do meio cristão, do meio mediúnico que nos ajudará a reconhecer esses males. E o mais importante é o autoconhecimento. E isso se consegue com a leitura de livros edificantes e reveladores.
 Sexo e obsessão de Manoel P. Miranda 
psicografia de Divaldo Franco

O AMOR

O amor é uma energia que corre em liberdade em todo o Universo
O amor chega desde o centro universal, até ao centro interno de cada um. É o caminho mais genuíno para o nosso crescimento interior
Desde o amor sem condicionalismos nem expectativas, as almas estão sarando, velhas feridas de solidão e abandonos, estão criando um estado interior mais pleno e seguro.
O amor é que nos proporciona a alegria de viver, é o sal da vida!
Amar não é atrair ou sofrer, amar é expandir nossa própria consciência.
Amar é estar por cima de separação, da dualidade do amor e do medo.
O amor só exige, para que cresça, e se aperfeiçoe, que a pessoa se entregue a ele totalmente siga em frente, seja qual for a forma que adote, cada vez com um maior desejo de aproximação de compreensão, de identificação.
Então produzir a abertura total a partir do interior, de modo que o amor atinja a sua própria maturação, se convertendo em fruto. Assim o amor é a raiz, os ramos as folhas, a flor e o fruto, como diversas fases do mesmo processo do amor.
O amor deverá ser alimentado não em função da pessoa mas do próprio amor que se dedica. Amar pelo mesmo fato de amar e não pelas qualidades boas ou más que possamos ver nos demais…
A nossa paz somente é atingida com a plenitude de nossa entrega.
Entregar totalmente significa nos abrir interiormente e só vivendo desse modo se tomará consciência da própria plenitude. Só saindo de nós mesmos se deixará o vazio interior para a consciência da plenitude da vida autentica do espírito.
Com o amor encontraremos o caminho de nos aproximarmos das demais pessoas, mas de dentro, a partir do seu interior, pois o amor é realmente o nosso contato com as pessoas.
Cultivar o amor é nos aproximarmos do interior das pessoas, ou seja da sua verdade, da sua razão de ser, da sua verdadeira e profunda motivação  através de Deus.
A vida espiritual só começa quando se descobre que Deus é  mais importante, e Ele é em cada momento…
Amar é ter um grande interesse de que as pessoas amadas vivam despertas interiormente, de que se cerquem de Deus interiormente, de que vivam em comunhão com a fonte de vida.
O amor busca a realização do que trazemos dentro de nós a plenitude de consciência, chegar a realizar esta consciência de unidade que é expressão da unidade do Criador. Trata-se de viver centrados neste amor, sem nunca nos agarrarmos à forma.
O amor não se pode medir pela sua intensidade, porque esta depende só da carga energética que leva. O que dá qualidade ao amor é a sua profundidade, ou seja o centro de que procede.

domingo, 12 de janeiro de 2014

O Pai mais forte do mundo


Oitenta e cinco vezes, Dick Hoyt empurrou seu filho deficiente, Rick, por 42 quilômetros em maratonas. Oitenta vezes, ele não só empurrou seu filho os 42 quilômetros em uma cadeira de rodas, mas também, o rebocou por quatro quilômetros em um barquinho enquanto nadava e pedalou 180 quilômetros, com ele sentado em um banco no guidão da bicicleta, tudo isso em um mesmo dia. Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta. E o que Rick fez por seu pai? Não muito, exceto salvar sua vida. Esta história maravilhosa de amor começou em Winchester, nos EUA, há quarenta e três anos, quando Rick foi estrangulado pelo cordão umbilical durante o parto, ficando com uma lesão cerebral permanente e incapacitado de controlar os membros de seu corpo. – “Ele irá vegetar pelo resto de sua vida”, disse o médico para Dick e sua esposa Judy, quando Rick tinha nove meses. – “Vocês devem interná-lo em uma instituição”, complementou o médico. Mas, o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto. Quando Rick fez onze anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar. – “Não há jeito, seu cérebro não tem atividade alguma”, disseram a Dick. – “Conte uma piada para ele”, Dick desafiou. Eles contaram e Rick riu. Na verdade, tinha muita coisa acontecendo no cérebro de Rick. Usando um computador adaptado para ele poder controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, Rick, finalmente foi capaz de se comunicar. Suas primeiras palavras? – “Go Bruins!”, o grito da torcida, dos times da Universidade da Califórnia. Depois que um estudante ficou paralítico em um acidente e a escola em que estudava decidiu organizar uma corrida para levantar fundos para ele, Rick digitou: – “Papai, quero participar”. Isso mesmo. Mas como Dick poderia, justo ele, que considerava a si mesmo um “leitão”, que nunca tinha corrido mais que um quilômetro de cada vez, como poderia empurrar seu filho por 8 quilômetros? Mesmo assim, ele tentou. – “Daquela vez eu fui o inválido”, lembra Dick. – “Fiquei com dores durante duas semanas”. Porém, aquilo mudou a vida de Rick. Ele digitou em seu computador: – “Papai, quando você corria eu me sentia como se não fosse mais portador de deficiências”. O que Rick disse, mudou também a vida de Dick. Ele ficou obcecado por dar a Rick essa sensação quantas vezes pudesse. Começou a se dedicar tanto para entrar em forma que ele e Rick estavam prontos para tentar a Maratona de Boston em 1979. – “Impossível!”, disse um dos organizadores da corrida. Pai e filho não eram um só corredor e também não se enquadravam na categoria dos corredores em cadeira de rodas. Durante alguns anos, Dick e Rick simplesmente entraram na multidão e correram de qualquer jeito. Finalmente, encontraram uma forma de entrar oficialmente na corrida. Em 1983, eles correram tão rápido em outra maratona, que o tempo obtido por eles permitia qualificá-los para participar da maratona de Boston no ano seguinte. Depois, alguém sugeriu que tentassem um Triatlon. Como poderiam?! Dick nunca soube nadar e não andava de bicicleta desde os seis anos de idade, como rebocaria seu filho de cinqüenta quilos em um Triatlon? Mesmo assim, Dick tentou. Hoje, ele já participou de duzentos e doze Triatlons, inclusive, quatro cansativos Ironmans de quinze horas de duração, no Havaí. Deve ser demais, para alguém com seus vinte e cinco anos de idade, ser ultrapassado por um velho rebocando um adulto em um barquinho, você não acha? Então por que Dick não competia sozinho? – “De jeito nenhum”, ele diz. Dick faz tudo isso apenas pela sensação que Rick pode ter e demonstrar com seu grande sorriso, enquanto correm, nadam e pedalam juntos. Em 2006, aos sessenta e cinco e quarenta e três anos de idade respectivamente, Dick e Rick completaram a vigésima quarta Maratona de Boston na posição 5.083, entre mais de vinte mil participantes. Seu melhor tempo? Duas horas e quarenta minutos, em 1992, apenas trinta e cinco minutos a mais que o recorde mundial que, caso você não saiba, foi batido por um homem que não empurrava ninguém numa cadeira de rodas enquanto corria. – “Não há dúvida”, digita Dick, “meu pai, é o pai do século”. E Dick também ganhou algo com isso. Há dois anos, ele teve um leve ataque cardíaco, durante uma corrida. Os médicos descobriram que uma de suas artérias estava 95% entupida. Os médicos disseram que se ele não tivesse se dedicado para entrar em forma, é provável que já teria morrido, uns quinze anos antes. De certa forma, Dick e Rick salvaram a vida um do outro. Rick, que hoje tem seu próprio apartamento (ele recebe cuidados médicos) e trabalha em Boston, e Dick, que se aposentou do exército e mora em Holland, Massachussets, sempre acham um jeito de ficarem juntos. Eles fazem palestras em todo o país e participam de corridas, nos finais de semana. Em todo dia dos pais, Rick sempre paga um jantar para seu pai, porém, o que ele mais desejaria fazer pelo seu pai, é um presente que ninguém poderia comprar. “Eu gostaria...”, digita Rick, “...de um dia poder empurrar meu pai na cadeira, pelo menos uma vez”.
"Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar".