quarta-feira, 11 de julho de 2018

Limpar a Mente

Autor: Miramez (espírito)

Os bons costumes tornam a mente límpida e clareiam o verbo, enriquecendo-o, para que os ouvintes sejam estimulados ao exercício do bem eterno. A poluição mental turva a consciência e conturba o raciocínio, deixando a alma trôpega no vaso da carne. O homem civilizado não tem o costume diário de higienizar o corpo? Pois a mente, na verdade, tem grande necessidade de limpeza, tanto quanto o corpo, por ser o centro da vida que comanda todo a massa somática.

E esse trabalho começa como a chuva: divide-se em bilhões de gotículas, mas farta a humanidade e a natureza, limpa a atmosfera e destampa as minúsculas aberturas das árvores, de onde promana o oxigênio puro, no vigor da própria existência. Assim, a chuva, para a mente, há de surgir nessas mesmas proporções: bilhões ou trilhões de pequenos esforços, somando uma torrente de energias vivas, conduzindo todo o entulho da consciência por canais apropriados. E a pureza do raciocínio faz nascer um clima enriquecido para as belezas imortais do amor, da alegria e da fraternidade. Sugestiona o ser à procura de Deus e a obedecer às leis.

A castidade mental é obra de grande importância para a nossa supremacia espiritual, sem as sutilezas da arrogância e as manobras do orgulho. Devemos nos esforçar todos os dias, a partir do momento em que nos alistamos no exército do Cristo. Como espíritos, mesmo no mundo, mas à procura da luz, compreendamos, na urgência das nossas necessidades, que renovação é tema central da alma - ovelha que reconhece o pastor, atendendo os seus magnânimos convites, pela inteligência e pelo coração.

A elegância dos pensamentos ajusta o meio ambiente em que viveis, para chamados fraternos e para uma conversação sadia, desamarrando do núcleo da vida, a expressão do amor, de modo a participar, na mesma freqüência, a razão. Para que tudo isso se faça, o esforço próprio é imprescindível, dia a dia. A auto-educação haverá de se processar passo a passo, e a vigilância deve arregimentar todas as forças possíveis nessa imensurável batalha que somente termina na pureza espiritual, para começar outros labores, em escalas que escapam ao raciocínio humano.

A vida é um turbilhão de vidas sucessivas, que se associam por lei de esforços e de obediências correlatas. No homem, o começo do sofrimento é princípio de maturidade. É, pois, a força do progresso atingindo a sua farda física, para que o corpo espiritual se atualize nas necessidades maiores. Os grandes golpes na alma clareiam seu caminho para certas mudanças na arte de viver melhor.

Escrevemos para todos, é certo. No entanto, endereçamos nossas mensagens, com mais intimidade, aos despertos, aos companheiros conscientes dos seus deveres ante a escalada do Mestre. Se começais hoje a vos renovar na vida que levais, amanhã sereis torturados impiedosamente pelas forças contrárias, donde resulta a desistência de muitos estudantes da verdade, por ignorarem que o ataque, a maledicência, a injúria, o desprezo são outras tantas forças do bem, revestidas aparentemente de inimigos. Todavia, o que Jesus disse nos conforta sobre maneira: “Aquele que perseverar até o fim, será salvo”.

Associemos nossos esforços aos regimes das leis de Deus, respeitando-as em todas as suas nuances. Se algo faltar de nossa parte, nunca haverá de ser a persistência, como onda de luz a transformar as nossa boas intenções em realidades.

Higienizemos a nossa mente, sem afrontá-la agressivamente. A experiência nos aconselha que o trabalho paciente e constante vencerá obstáculos que se nos afiguram em posição irremovível. Na verdade, a mente plasma o que os olhos vêem, como máquina fotográfica pronta para disparar tendo em mira o objetivo visado. Não obstante, poderemos fechar o diafragma. Assim sucede com os ouvidos, assim se processa na formação das idéias. Orar e vigiar é atitude certa para que a mente não se suje mais. E o trabalho de limpeza deve ser eficiente, diminuindo a carga corrosiva acumulada em muitos séculos. Um pouco de boa vontade vos colocará, com habilidade, nesse saneamento, e o conceitos que propomos nesse livro são, um tanto um quanto, companheiros da limpeza espiritual, convidando a todos para a libertação.

Livro: Horizontes da Mente, psicografado pelo médium João Nunes Maia.

Jesus, o Libertador - Divaldo P. Franco & Joanna de Ângelis



Havia uma grande expectativa em Is­rael, que aguardava ansiosamente o Mes­sias anunciado.

A voz dos profetas, que ficara silencio­sa fazia alguns séculos, não alterara as no­tícias de que Jeová enviaria o libertador do Seu povo no momento adequado.

A presunção exagerada, que havia elegido como filhos de Deus somente os judeus, continuava na conduta arrogante daqueles que aguardavam receber o pri­vilégio dos Céus em detrimento de toda a humanidade.

Descrevia-se a Sua chegada como o momento máximo da sua história de nação muitas vezes escravizada por outras mais poderosas, que então se curvariam humilhadas ante a grandeza da raça es­colhida pela sua fidelidade e devotamen­to aos divinos códigos.

Antevia-se o momento da libertação, especialmente naqueles dias em que o Império Romano escarnecia das suas tra­dições e da sua liberdade, esmagando os seus ideais de independência.

Sentia-se mesmo que aquele era o mo­mento, e que, em qualquer instante, os sinais de identificação apontariam o Es­colhido.

Os sofrimentos vividos na Babilônia, no Egito e em outros lugares cruéis, no passado, não haviam sido esquecidos. Embora a coação prosseguisse e a miséria rondasse as suas vidas, estremunhando-­as e dizimando-as, porque lhes retira­vam tudo quanto possuíam, inclusive os parcos recursos, em razão dos impostos exorbitantes, não conseguiam, porém, tomar-lhes a esperança que teimava em permanecer nos seus corações.

Aguardava-se, portanto, que Ele che­garia em triunfo mundano, cercado de poder militar e de despotismo, de forma que vingasse as humilhações e dores que os Seus haviam experimentado através dos tempos.

Sentando-se no trono e governando com insolência e perversidade, somente àqueles que Lhe pertenciam concederia compaixão e bondade, ternura e amor, oferecendo-lhes os reinos da Terra, a fim de que pudessem fruir o poder e a glória anelados.

Esqueciam-se, porém, da transitorie­dade da vida física e do impositivo da morte, que a todos arrebata, transferin­do-os para a dimensão da imortalidade.

Por mais longos e prazenteiros fossem os dias de efusão e de orgulho, que es­peravam viver, a fatalidade biológica os conduziria à velhice, ao desgaste, à con­sumpção do corpo e ao enfrentamento com a Vida Eterna.

Mas Israel e seus filhos estavam inte­ressados no mundo, nos negócios da ilu­são, nas conquistas terrenas.

A mágoa e o desejo de desforço acalen­tados por séculos demorados, consegui­ram diluir na vacuidade o discernimento em torno dos valores reais da existência humaria.

Somente eram considerados o gozo e a supremacia sobre os demais povos, submetendo-os ao talante das suas desorde­nadas ambições.

A cegueira do orgulho envilecera os sentimentos do povo, não ha­vendo lugar para a reflexão nem para o amor fraternal.


Ele veio e não O aceitaram.

Aguardavam um vingador que esmagasse os inimigos, enquanto Ele chegara para conquistar aqueles que se haviam transformado em adversários.

Esperavam que fosse portador de soberba, arbitrário e superior em crueldade àqueles que se fizeram odiados, mas Ele vivenciou o amor em todas as suas expressões, demonstrando que o Filho de Deus é lição viva de compaixão e misericórdia.

Em face das suas necessidades materiais, não poderiam receber o Embaixador do Reino de Deus, que vinha colocar os Seus alicerces na Terra, para erguer o templo da legítima fraternidade que deve viger entre todas as criaturas.

De início, antes da ira contra a Sua pessoa, desejaram arrastá-lO para as suas tricas farisaicas e para os seus domínios insensatos. E porque não conseguiram, voltaram-se contra Ele e Sua mensagem, perseguindo-O com insistência e ameaçando-O sem clemência.

Ele, porém, permaneceu integérrimo. A Sua tranqüilidade desconcertava-os, fazendo que arremetessem furibundos contra os ensinamentos de que se fazia portador e procurando um meio de en­volvê-lO em algum conceito que O pu­desse criminar, a fim de O matarem.

Encharcados de presunção, o único sentido para a vida centrava-se na busca do poder, do prazer, no vingar-se dos ini­migos reais e imaginários.

Não é de estranhar que Jesus não lhes representasse o cumprimento das profecias.

Embora o Seu fosse o maior poder que a Terra jamais conheceu, os ambicio­sos que desejavam o mundo não estavam interessados na Sua força incomparável, que se fazia soberana ante os ventos, as ondas do mar durante a tempestade, ou diante dos distúrbios da mente, da emoção e do corpo das criaturas que O bus­cavam.

Invejosos, não podendo negar-Lhe a grandeza, acusavam-nO de ser emissário do Mal, veículo satânico.

Jesus compadecia-se deles e exortava-os à liberdade espiritual, que é a verdadeira, conclamando-os ao despertamento para a realidade.

Mas os tóxicos do ódio haviam-nos envenenado desde há muito, não haven­do espaço mental nem emocional para o refrigério da compreensão nem para a bênção da paz.

Ainda hoje Israel não O entendeu. Prossegue esperando o seu Messias dominador, banhando-se de sangue e sacrificando-se, enquanto os seus filhos estorcegam em reencarnações purifica­doras e aflitivas através dos evos.

O amor, que é a solução para todos os problemas humanos e os conflitos que se abatem sobre a erra, ainda não é reco­nhecido como o único recurso capaz de gerar felicidade nos corações.


Passaram aqueles dias tormentosos e outros muitos, enquanto Jesus perma­nece como o libertador de consciências, conduzindo-as no rumo da plenitude.

 recorda-te dEle e entre­ga-te a Ele sem qualquer relutância.

Ele te conduzirá com segurança pelo vale da morte e pela noite escura das paixões, apontando-te o amanhecer luminífero por onde seguirás no rumo da felicidade.

A homossexualidade por Chico Xavier e Divaldo Franco

quarta-feira, 20 de junho de 2018

NOSSOS FILHOS SÃO ESPÍRITOS


Como diz a máxima de sabedoria espiritual:
“Nossos filhos não são nossos filhos.”
São apenas espíritos parceiros, irmãos espirituais numa mesma jornada de evolução… 
Vamos entender de uma vez por todas que não existem pais e filhos… 
Do ponto de vista espiritual, não há pai, mãe, filho ou qualquer outro papel biológico.
Existem apenas espíritos que se ajudam num mesma caminhada espiritual…
Entenda que seus filhos não são seus filhos… são filhos de Deus.
Deus é o único pai de todos nós.
Um Pai eterno, que tudo vê, tudo sabe e está presente em todos os lugares.
Um Pai eternamente vigilante, que não dorme e sempre cuida dos seus filhos.
Somos todos filhos de Deus, filhos e filhas de um mesmo Pai celestial.
Como filho de Deus, você tem o sagrado direito a maior herança que existe em todos os tempos.
Essa herança é o cosmos infinito… que te pertence e que no qual você viverá a eternidade.
Por que se preocupar com o destino dos nossos filhos?
Acaso esse pai eterno e infinito, onipresente, onipotente e onisciente, deixaria seus filhos abandonados a sua própria sorte?
Ou Deus, sendo soberanamente justo, bom e perfeito, sabe melhor do que nós como cuidar de seus filhos?
Julgamos que sabemos melhor do que a perfeição divina o que é bom para nossos filhos? 
O pai terreno pode abandonar, pode morrer, pode se magoar, pode falhar, pode duvidar, pode errar de diversas formas com seus filhos.
Mas o Pai eterno jamais erra, jamais abandona, jamais duvida, jamais morre e está sempre presente.
A mãe e o pai terrenos desejam obter a posse do filho. Proclamam aos quatro ventos: “É MEU filho”.
Nada mais falso, pois os filhos são espíritos livres e independentes que tem seu passado, sua história, suas experiências e seu próprio destino.
Os pais que desejam ter a posse dos filhos e desejam controlar seu destino deverão prestar contas diante de Deus, o verdadeiro Pai.
Não tem problema o filho do outro ser lixeiro… meu filho vai ser doutor.
É certo que muitas vezes os filhos ensinam muito mais aos pais do que os pais aos filhos.
Por que nos arrogamos o direito de dizer-lhes o que fazer, o que pensar e como devem ser?
Aquele que acredita saber o que é melhor para os filhos se engana imensamente, está mergulhado numa grande ilusão.
Não temos o direito de decidir por eles, de controla-los e menos ainda de fazer deles nossa imagem e semelhança.
Eles devem ser livres para ser, fazer e pensar o que desejarem.
Não há o que se preocupar, pois há um Pai perfeito cuidando deles.
Na hora da prova, o Pai acompanha seus filhos… Deus permite que eles errem para que aprendam com as consequências dos seus atos.
Como disse Jesus: “Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem”.
Nossos filhos são espíritos… entenda isso e entregue-os nas mãos de Deus

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Mohandas Karamchand Gandhi foi um homem fabuloso e inesquecível.


Seu conhecimento sobre as leis de Deus é digno de nosso mais profundo respeito e admiração.
Uma das mais belas passagens de sua vida é relatada com competência pelo cineasta britânico Richard Attenborough.
O filme mostra a sangrenta guerra civil que se seguiu à divisão da Índia em Paquistão muçulmano e Índia hindu.
As mortes só trouxeram retaliações e mais vítimas, até que Gandhi, líder espiritual respeitado por hindus e muçulmanos, iniciou um jejum e jurou que não comeria até que a matança terminasse, mesmo que isso significasse sua morte por inanição.
Esse foi apenas um dos muitos jejuns de Gandhi defendendo a não-violência.
Um hindu enlouquecido visitou o Mahatma e, ao chegar aos pés da cama onde estava, atirou-lhe um pedaço de pão enquanto gritava:
- Eu já vou para o inferno e não quero a culpa da sua morte também em minha alma! Coma, por favor!
Gandhi, sereno como sempre, replicou:
-Por que você vai para o inferno?
O hindu tremia ao responder:
-Eu tinha um filho pequeno, mais ou menos deste tamanho, que foi assassinado pelos muçulmanos. Então, eu peguei a primeira criança muçulmana que consegui encontrar e a matei, arrebentando-lhe a cabeça contra uma parede.
Gandhi fechou os olhos e chorou por dentro. Depois se recompôs, pois sabia da importância de seu papel perante aquele povo e, com esperança na voz, disse:
-Eu conheço um jeito de escapar do inferno. Muitos meninos agora estão sem os pais por causa da matança. Encontre um menino muçulmano, com mais ou menos este tamanho - repetindo o gesto feito pelo visitante há pouco – e o crie como se fosse seu. Adote-o.
O homem desorientado estava admirado com a proposta, e tentava assimilá-la da melhor forma. Uma brisa de esperança chegou-lhe ao rosto.
Porém, Gandhi não havia terminado sua fala:
-Atente apenas para um detalhe: você não deve esquecer que deverá criá-lo como um muçulmano.
O hindu não estava preparado para aquela proposta. Era muito diferente de tudo que sentia, de tudo que pensava. Era uma proposta revolucionária.
Era a revolução da lei do amor, ensinada por Gandhi, de forma magistral.
O homem caiu aos pés do mestre. A loucura abandonou seus olhos, que choravam copiosamente.
Gandhi colocou as mãos na cabeça do hindu, abençoando-o do fundo de seu coração, desejando que ele pudesse aceitar seu novo caminho, o caminho para sair do inferno.
Quando o hindu saiu, ele tinha um pouco de paz no coração, e uma proposta da lei do amor em suas mãos: proposta de perdão e de autoperdão.
* * *
Nada como o amor, em toda sua resplandecência, para nos libertar desse estado d’alma de inferno.
Sim, já somos capazes de entender que o inferno não é um local delimitado no espaço, mas um estado d’alma temporário.
Para alguns, desorientados e reincidentes nos mesmos erros, esse estado de espírito parece uma eternidade, mas essa dita eternidade dura apenas o tempo do aprendizado, o tempo do despertar para o amor.
O amor cobre uma multidão de pecados, conforme tão bem afirmou o Apóstolo Pedro.
A lei de causa e efeito abraça-se à lei da amorosidade e ambas, interligadas sempre, carregam-nos para a tão desejada felicidade

quarta-feira, 11 de abril de 2018

VOCÊ NÃO REENCARNOU A PASSEIO

Você não reencarnou a passeio. Reencarnou para cumprir objetivos evolutivos e aprendizados vários. Portanto, é necessário assumir sua responsabilidade com sua vida e tomar as rédeas das suas decisões. Você deve inovar em sua vida, gerar novas qualidades, novos aprendizados e renovar sua capacidade de ser justo. Você não reencarnou a passeio. Mas, se evoluir, encontrará paz e satisfação que irão acalentar sua alma. Não existe forma mais simples e eficiente de evoluir do que assumir plena responsabilidade pela própria vida e pelos resultados de suas ações. O oposto da plena responsabilidade pessoal é o sentir-se vítima das circunstâncias e o desejo de colher o que não plantou da forma correta. “Os homens semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual: os frutos de sua coragem ou de sua fraqueza”. Allan Kardec Abaixo descrevo cinco posturas que devem ser evitadas por todos aqueles que querem evoluir cada vez mais, todos os dias. 1) Mentiras cotidianas Todos os seres humanos, absolutamente todos, mentem para si mesmos. Alguns mais, outros menos. Se você encarnou no planeta Terra, com certeza possui várias imaturidades. São áreas de vida em que você é mais fraco e, por isso, sente-se atraído por ilusões, disfarces e mentiras. Cada sofrimento, cada derrota e cada dor, excita a mente imatura a procurar desculpas e criar ilusões (desculpas e ilusões são algumas das faces da mentira). Na evolução espiritual, existe um momento de esvaziamento da mente de todas estas ilusões e confusões que foram criadas ao longo dos anos. Através deste vazio a simplicidade e a realidade de cada um aparecem. Junto vem a força (porque as mentiras e as ilusões desgastam) e a sabedoria (porque é a verdade que permite o aprendizado). Então, a pessoa se pergunta: por que me desgastei tanto com ilusões sendo que a verdade me liberta, energiza e torna fácil o que antes era difícil? Liberte-se de todas as desculpas, ilusões, autoenganos, crenças negativas, mentiras, máscaras sociais, etc. 2) Desculpas impedem o aprendizado e fazem o fracasso repetir Desculpas tornam sua vida mais difícil. Desculpas fazem o fracasso repetir. Desculpas te impedem de suprir suas deficiências. Desculpas te fazem acusar e caluniar. Desculpas te tornam uma vítima infeliz. Desculpas te mantém longe das conquistas. Desculpas te impedem de aprender e superar obstáculos. Desculpas não permitem que você assuma o controle sobre a própria vida. Desculpas te desestimulam porque gera uma vida com mais problemas. A vida de uma pessoa que quer sempre aprender, amadurecer e evoluir deve ser avaliada pelo esforço, mas principalmente pelo resultado. Se o resultado não for adequado, busque as qualidades, habilidades e sabedoria que te faltam para melhorar. Assim, progressivamente, irá usar os obstáculos para acender na escala evolutiva. 3) A vítima abre mão das próprias forças Os outros não fazem por mim e nem caminham por mim. Se espero dos outros, me paraliso e viro vítima. Se julgo os outros, perco meu rumo e me desfaço de minhas forças. Assumirei a responsabilidade por me fazer feliz. Com paciência, construirei novas qualidades e abrirei um novo caminho para minha vida. Sou responsável por mim e pela minha felicidade. Vou seguir em frente e arriscarei ser melhor. Não me paralisarei julgando os outros. Focarei em mim: serei melhor do que sou hoje. Refletirei: quais as qualidades e esforços que devo fazer? Quais as melhoras que a vida está exigindo de mim? A vida me coloca desafios, cabe a mim enfrentá-los com serenidade e aprimorando as qualidades que me farão mais evoluído. Eu agradeço as dificuldades por elas me ajudarem a amadurecer. Não ficarei paralisado. Me esforçarei para ser melhor do que sou hoje. Cada dia melhor! Evoluir é aprender. Aprender exige foco, atenção, ação e experimentação. Exige acima de tudo o desejo de viver melhor pelas “próprias pernas”. É assim que nos tornamos capazes de iluminar cada vez que a escuridão se aproxima. Quem aceita ser vítima abre mão das próprias forças. O caminho é o caminho do espírito, do espírito que eu sou. Cabe a mim assumir a responsabilidade de aprender em cada uma das situações que tiver que enfrentar. 4) Não fuja da sua vida. Faça pactos da verdade com pessoas que possam contribuir com sua vida O ser humano é imaturo. Tem medo da verdade. Para evitar problemas, as pessoas tornam-se dissimuladas. Elas escondem de você o que percebem de errado na sua personalidade. Por amor, algumas pessoas irão te cobrar menos ou te informar menos sobre as qualidades que você precisa aprimorar. Outras, por serem indiferentes a você, não terão interesse em te informar a verdade. A verdade é poderosa. Pessoas imaturas tem muito medo deste poder. Amor e confiança é a principal arma para que a verdade possa aparecer de forma clara e ser absorvida sem briga ou desânimo. É muito importante que haja pactos de verdade entre você e pessoas que você considera que possam te ajudar a reconhecer suas limitações e erros. Ficar isolado é um erro. Porque você jamais será capaz de perceber sozinho todos seus erros. O pacto da verdade envolve amor e respeito. Mas, envolve principalmente o desejo de se ver e ver o outro cada dia melhor. Ao escutar a opinião que vem do outro, você deve refletir sobre ela. Sem aceitar imediatamente e sem rejeitar imediatamente. Fazer uma reflexão saudável que te permita se perceber e perceber detalhes da sua vida de modo diferente. A decisão deve ser sempre sua. A responsabilidade sempre sua. A informação que vem do outro é somente uma forma de enriquecer sua percepção. Lembre-se: este enriquecimento é muito importante para tomada de decisões saudáveis e eficientes. Você quer alguém que fica te alisando o ego? Esta pessoa não te ajudará a crescer. Sem serem estimuladas, as pessoas fogem dos seus desafios. Não mudam pensamentos errados e nem seus hábitos ineficientes. Faça o correto: peça para as pessoas que gostam de você te mostrem no que você deve melhorar. Reflita no que elas disserem, e vá a luta. Você nasceu para aprender durante toda a vida. E você merece aprender para viver melhor. Saiba que onde tiver mais dificuldade para mudar, será exatamente onde você precisa investir mais sua dedicação e determinação. A vida completa e evoluída é feita com a superação de desafios. Escolha sempre uma ou duas dificuldades para lutar contra. Você reencarnou para esta luta. E viverá muito melhor se transformá-la numa grande escola de aprendizados e delícias. 5) Não tenha medo de arriscar. Evoluir e aprender exige que você se acostume a arriscar Vencer e superar os limites só é possível para quem está disposto a aprender e arriscar ser cada vez melhor. Se não for para arriscar, porque teríamos que reencarnar? A vida encarnada é uma nova oportunidade de decidir diferente, aprender e amadurecer. O espírito precisa desta experiência. Portanto, não desperdice sua vida com indecisões e receios. Decida! Lute com as armas mais nobres: o amor, sem apego; o carinho, sem condições; o estudo, sem preconceitos; a coragem, sem desequilíbrios. Para vencer e evoluir é absolutamente necessário que você assuma a responsabilidade pela sua vida. Aproveite sua encarnação, agora. A vida tem muitas surpresas. Mas, elas não te tornam menos responsáveis pelos resultados da sua vida. Cada surpresa, cada dificuldade inesperada, cada detalhe não planejado são formas de te obrigar a enfrentar desafios que você não escolheria por si só. Todo ser humano precisa das surpresas positivas e negativas para sair da acomodação e se jogar na vida para aprender e evoluir. Esta é a forma como Deus organizou a vida humana. Uma vida de ação, atitude, luta e aprendizado. Lembre-se que seu futuro está sendo criado agora, neste momento. Você é o principal protagonista deste futuro. Assuma sua responsabilidade de criar um fim diferente para sua vida. A vida bem vivida deve ter a intensidade correta. A intensidade correta terá os seguintes sinais: o serviço bem feito, o aprendizado forte e o resultado positivo. A intensidade não estará correta se um dos sinais não existir. Neste caso, mude. Para ter resultados diferentes, mude. A vida cansada acontece quando a estratégia não dá resultados. Está na hora de construir um novo futuro para você. Pense: qual a lição que devo aprender? Qual a inovação que devo gerar? A vida está me incentivando a desenvolver qual qualidade ou habilidade? O espírito que somos está preparado e necessitado do desafio de aprender e ser cada vez melhor. Ele encarnou com este objetivo

segunda-feira, 9 de abril de 2018

"Estamos vivendo um momento desafiador no Brasil.

 Na verdade creio que a onda que está revolvendo nossas entranhas é global.
A sombra veio à tona. O escondido está sendo revelado, e isso não se refere apenas à situação político-econômico-social, mas a cada um de nós.
A forma como reagimos a esse momento revela também nossas sombras. Isso não é ruim. Só podemos limpar a sujeira que enxergamos.
Mas ouça. Enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão lá fora, nos outros, na política, naqueles que atacamos por pensarem diferente de nós, deixamos de agir e transformar o que nos cabe. 
Nós mesmos.
Pense que cada um de nós tem dons e habilidades que servem ao todo. Uns tem uma mente clara e ótimas ideias, outros são ágeis em encontrar soluções criativas. Uns sabem usar agulhas para curar, outros têm o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.
O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço do todo.
Existe algo que só você tem a dar, entende?
Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nós próprios. 
Enquanto ficamos aguilhoados pela revolta, reclamando, atacando uns aos outros, alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.
Existir.
Ser a luz que somos. 
Não importa a sombra que nos rodeie, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.
Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduiches. 
Onde quer que esteja, faça o seu melhor.
Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda esse véu de separatividade e cega a todos nós.
Essa é a última tentativa da sombra de nos afastar de nós mesmos.
Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe. 
Não se deixe iludir pelo que vê à sua volta. Respire. Faça o seu melhor. Vibre a luz que você é. 
E confie!
Estamos a caminho!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Como recuperar o seu poder


Poder é a capacidade de agir. Quando você entrega o seu poder, o que essencialmente faz é tirar o ponto de referência de você, e colocá-lo lá fora, para a coisa que você dá seu poder. Agora isto é significativo porque, para ser poderoso, você precisa ter a capacidade de fazer escolhas que vêm da sua vontade, (não de outra pessoa) e ativar estas escolhas, se assim o desejar, que é o que é o poder. Assim, uma questão pertinente agora, que você é um adulto, é: “Você tem a capacidade de fazer escolhas que vêm de sua vontade e de ativar essas escolhas se assim o desejar?”

Se não, então quem tem o seu poder? É o seu chefe? Ou é o seu parceiro, seu amante, ou cônjuge? O medo tem o seu poder? Ou você tem dado o seu poder para costumes sociais, ou instituições como o governo, uma religião ou uma filosofia? São os médicos ou advogados que tem o seu poder? Ou são os líderes espirituais como rabinos, padres, ministros, ou gurus? Você o entrega para pessoas controladoras e dominadoras? Entregou seu poder para alimentos de conforto, álcool, drogas ou outras formas de escape? Você o deu para cuidar de todos os outros? Ou, você deixa as pessoas que são infelizes drenarem e sugarem sua energia? Você deu o seu poder ao dinheiro, tempo, ou a escassez e a falta deles?

O problema decorre do fato de que muitas vezes, enquanto crianças, recebemos definições muito distorcidas e deformadas de poder. Fomos informados de que você não pode ter o seu ponto de referência como VOCÊ, porque é ser egoísta. Isso é egoísmo. Isso é ruim. Você precisa cuidar, amar e servir aos outros. Não pense em si mesmo, ou ninguém vai gostar de você. Foi-nos dito coisas como: “Ah, essa pessoa é poderosa”, mas quando olhamos para aquela pessoa, o que vimos foi uma pessoa dominadora, controladora e vazia. Assim, concluímos que, para sermos poderosos, tínhamos de ser resistentes, fortes, e ter poder sobre as pessoas; não queríamos ser um ‘daqueles’ então nos esquivamos do poder.
Para você entrar em seu poder, você deve tomar o seu poder de volta a partir dessas definições distorcidas e deformadas. Você teve o poder apenas para entregá-lo a outros e você precisa tomá-lo de volta de todas as autoridades a quem você o deu.

Experimente esta técnica para recuperar seu poder:
Em sua mente, veja a pessoa ou coisa a quem você está dando sua energia. Se é uma coisa, então personifique-a.

Imagine o poder como uma bola de luz e mentalmente a alcance e agarre o poder dela e traga-a de volta para você.
Enquanto isso, tome fôlego e diga: “O Poder que eu dei a você, volta para mim. Poder volte para mim.” Repita isso três vezes.

Agora, sinta-se como sendo muito grande cerca de 5-6 metros e se veja olhando para esta pessoa (ou coisa). Você ficou maior porque tomou o seu poder de volta. Observe que esta pessoa (ou coisa) não é tão sólido, tão vibrante porque toda a sua intensidade de poder era a sua energia.

Em sua mente, agradeça a pessoa (ou coisa) por mostrar onde você deu o seu poder e pela oportunidade de pegá-lo de volta.

Então perdoe (a pessoa ou coisa.)
Por fim, perdoe-se por entregar seu poder a pessoa (ou coisa).

Você nunca é impotente porque você tem escolha em cada momento. Você tinha inclusive o poder de fazer a escolha de ser impotente. Por que não fazer uma escolha agora e ser poderoso? Por que não usar seu poder para trazer o seu ponto de referência de volta para você, e fazer valer os seus pontos fortes, suas habilidades, seus dons e seus talentos? Se você possui seu poder, você vai achar que você pode mudar qualquer coisa.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Ser e não ter

Por que será que sempre tentamos buscar a felicidade nas coisas exteriores?
Já perceberam que sempre queremos aquilo que está muito distante de nós, quando na verdade nem sabemos se é realmente aquilo que queremos?
Quando viemos ao mundo, nada trazemos de material. Chegamos apenas com o nosso eu, e ainda assim somos amados e felizes, pois embora habitando um corpo pequeno, tenro e frágil, nos sentimos seguros com o tem dentro de nós e os afetos que nos cercam. Quando crianças somos felizes com pequenas coisas, como correr, brincar, sentir o vento  no rosto, o carinho de alguém, nos sentimos sempre seguros e confiantes na vida. Nada tememos.  Na medida em que nos tornamos adultos, começamos a criar necessidades, na verdade desnecessárias para nós, nos tornando verdadeiros escravos delas.  Nós adultos acabamos por perder os pequenos prazeres da vida, acreditando na ilusão de que precisamos de tudo o que há de material no mundo para sobrevivermos. Aí passamos a sentir medo da perda daquilo que adquirimos, materialmente, e deixamos de viver, preocupados, tão somente com o que possuímos. Chegamos ao ponto de querermos até mesmo nos apossar da vida das pessoas, como se elas fossem propriedade nossa também.
Esquecemo-nos,  ainda, de que o mais importante é Ser e não Ter.
Nosso Divino Mestre Jesus sabia muito bem do que estava falando quando disse: Deixai vir a mim as criancinhas, pois é dela o Reino dos Céus! Aquele que não for como um desses pequeninos não entrará no Reino dos Céus.
Isso tudo só tem um significado: Jesus já sabia que se mantivéssemos a pureza dos pequeninos, a confiança e o prazer nas coisas que realmente valem a pena, encontraríamos o Reino dos Céus dentro de nós, ou seja, a verdadeira felicidade!
Então, deixemos de nos preocupar demasiadamente com o dia de amanhã, com os bens terrenos que não passam de meros empréstimos do Nosso Pai, para cumprirmos a nossa jornada aqui na Terra, lembrando que estamos aqui por motivos muito maiores, e que acima de tudo temos um Pai misericordioso, bom e justo, que está sempre velando por nós.  Procuremos amar, sem as amarras do ciúme, da posse, para que cada um possa viver livremente, para a aquisição das experiências que lhe são necessárias.  Tenhamos em mente que para a nossa felicidade, não importa aquilo que está fora de nós, mas sim o que guardamos dentro de nós.  Então, vamos começar a guardar aqueles tesouros que jamais nos serão tirados e que nos acompanharão por toda a eternidade, ou seja, a alegria de estarmos vivos e sermos filhos de Deus, o amor  que engrandece a alma, o perdão,  a confiança e a fé, filhos da caridade!!!