sábado, 26 de outubro de 2013






Autodesobsessão

Se você já pode dominar a intemperança mental...

Se esquece os próprios constrangimentos, a fim de cultivar o
prazer de servir...

Se sabe cultivar o comentário infeliz, sem passá-lo adiante...

Se vence a indisposição contra o estudo e continua, tanto quanto possível, em contato com a leitura construtiva...

Se olvida mágoas sinceramente, mantendo um espírito compreensivo e
cordial, à frente dos ofensores...

Se você se aceita como é, com as dificuldades e conflitos que tem,
trabalhando com tudo aquilo que não pode modificar...

Se persevera na execução dos seus propósitos enobrecedores, apesar de
tudo que se faça ou fale contra você...

Se compreende que os outros têm o direito de experimentar o tipo de
felicidade a que se inclinem, como nos acontece...

Se crê e pratica o princípio de que somente auxiliando o próximo, é que
seremos auxiliados...

Se é capaz de sofrer e lutar na seara do bem, sem trazer o coração amargoso e intolerante...

Então, você estará dando passos largos para libertar-se da sombra, entrando, em definitivo, no trabalho da autodesobsessão

sábado, 19 de outubro de 2013

PREMIO E CASTIGO

Ao longo dos séculos a humanidade tem ouvido os religiosos pregarem a necessidade de praticar o bem para receber o prêmio póstumo, ou seja depois da morte. 
 
Caso ele não pratique o bem, fará jus ao devido castigo. 
 
Temos que reconhecer que esse não é um método eficaz de educação para os nossos dias, quando o homem já possui tantas informações sobre o universo que o rodeia. 
 
Mas, então, não há argumentos que possam levar o homem à prática do bem? 
 
Certamente que os há. No entanto, a lógica e a razão devem ser levadas em conta. 
 
Hoje o homem tem razões de sobra para crer que o universo, do qual fazemos parte, não se fez sozinho e nem foi fruto do acaso. 
 
Sabe também, que não há efeito sem causa, e que o universo é um efeito que há de ter uma causa. E uma causa inteligente, pois tudo no universo se comporta de forma inteligente. 
 
O homem sabe que existem bilhões de galáxias espalhadas pelo universo e que as leis que regem esse universo infinito são perfeitas. 
 
A lógica nos leva a deduzir que acima de toda a criação, há de ter uma causa primária, uma inteligência suprema, criadora de todas essas maravilhas. 
 
Chegaremos então à conclusão de que essa causa primária, essa inteligência suprema é o que chamamos Deus. 
 
Ora, se fazemos parte desse universo, é lógico deduzir que também fomos criados com uma finalidade útil. 
 
Se buscarmos com sinceridade, encontraremos nos ensinos de Jesus, o espírito mais perfeito que a terra conheceu, a prescrição de que devemos fazer o bem. 
 
Jesus resumiu toda a lei e os profetas na máxima: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 
 
Disse também que a cada um será dado segundo suas obras. 
 
Pensando nessas verdades, logicamente deduziremos que não seremos premiados, nem castigados, mas obteremos o resultado dos nossos próprios atos. 
 
Disso temos inúmeros exemplos no nosso cotidiano. 
 
Se somos um aluno relapso, teremos a nota correspondente. 
 
Se não gostamos de trabalhar, receberemos o salário do ocioso. 
 
Se comemos ou bebemos demais teremos distúrbios variados no organismo, e assim por diante. 
 
No entanto, se é verdade que hoje temos a impressão de que recebemos um castigo que não fizemos por merecer, é que a causa da nossa desdita está oculta em existências anteriores, e o efeito chega agora no endereço certo. 
 
Isso não é castigo, mas oportunidade bendita que Deus nos oferece para corrigir o equivoco. 
 
Também é verdade que temos momentos de felicidade. São os momentos que fizemos por merecer, ou que a misericórdia divina nos concede a fim de que possamos refazer as forças. 
 
Dessa forma, podemos comparar a nossa existência a um jardim, que produzirá somente o que nele plantarmos, respeitando sempre a nossa livre vontade. 
 
Assim, se de vez em quando encontrarmos um espinheiro plantado no meio do nosso jardim, arranquemos e plantemos em seu lugar a flor mais perfumada que conhecemos, porque, embora demore um pouco para florescer, no futuro teremos a flor. 
 
Pense nisso! 
 
Pense nisso! Todos somos filhos do Amor divino, e trazemos em nós as possibilidades de conquistar a felicidade, sem prêmios, nem castigos

PREMIO E CASTIGO

Ao longo dos séculos a humanidade tem ouvido os religiosos pregarem a necessidade de praticar o bem para receber o prêmio póstumo, ou seja depois da morte. 
 
Caso ele não pratique o bem, fará jus ao devido castigo. 
 
Temos que reconhecer que esse não é um método eficaz de educação para os nossos dias, quando o homem já possui tantas informações sobre o universo que o rodeia. 
 
Mas, então, não há argumentos que possam levar o homem à prática do bem? 
 
Certamente que os há. No entanto, a lógica e a razão devem ser levadas em conta. 
 
Hoje o homem tem razões de sobra para crer que o universo, do qual fazemos parte, não se fez sozinho e nem foi fruto do acaso. 
 
Sabe também, que não há efeito sem causa, e que o universo é um efeito que há de ter uma causa. E uma causa inteligente, pois tudo no universo se comporta de forma inteligente. 
 
O homem sabe que existem bilhões de galáxias espalhadas pelo universo e que as leis que regem esse universo infinito são perfeitas. 
 
A lógica nos leva a deduzir que acima de toda a criação, há de ter uma causa primária, uma inteligência suprema, criadora de todas essas maravilhas. 
 
Chegaremos então à conclusão de que essa causa primária, essa inteligência suprema é o que chamamos Deus. 
 
Ora, se fazemos parte desse universo, é lógico deduzir que também fomos criados com uma finalidade útil. 
 
Se buscarmos com sinceridade, encontraremos nos ensinos de Jesus, o espírito mais perfeito que a terra conheceu, a prescrição de que devemos fazer o bem. 
 
Jesus resumiu toda a lei e os profetas na máxima: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 
 
Disse também que a cada um será dado segundo suas obras. 
 
Pensando nessas verdades, logicamente deduziremos que não seremos premiados, nem castigados, mas obteremos o resultado dos nossos próprios atos. 
 
Disso temos inúmeros exemplos no nosso cotidiano. 
 
Se somos um aluno relapso, teremos a nota correspondente. 
 
Se não gostamos de trabalhar, receberemos o salário do ocioso. 
 
Se comemos ou bebemos demais teremos distúrbios variados no organismo, e assim por diante. 
 
No entanto, se é verdade que hoje temos a impressão de que recebemos um castigo que não fizemos por merecer, é que a causa da nossa desdita está oculta em existências anteriores, e o efeito chega agora no endereço certo. 
 
Isso não é castigo, mas oportunidade bendita que Deus nos oferece para corrigir o equivoco. 
 
Também é verdade que temos momentos de felicidade. São os momentos que fizemos por merecer, ou que a misericórdia divina nos concede a fim de que possamos refazer as forças. 
 
Dessa forma, podemos comparar a nossa existência a um jardim, que produzirá somente o que nele plantarmos, respeitando sempre a nossa livre vontade. 
 
Assim, se de vez em quando encontrarmos um espinheiro plantado no meio do nosso jardim, arranquemos e plantemos em seu lugar a flor mais perfumada que conhecemos, porque, embora demore um pouco para florescer, no futuro teremos a flor. 
 
Pense nisso! 
 
Pense nisso! Todos somos filhos do Amor divino, e trazemos em nós as possibilidades de conquistar a felicidade, sem prêmios, nem castigos

ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL

Filho, não humilhes os ignorantes e os fracos.
Todos somos viajores da vida eterna.
Do berço ao túmulo atravessamos apenas um ato do imenso drama de nossa evolução para Deus.
Por vezes, o senhor veste o traje pobre do operário humilde para conhecer-lhe as duras necessidades, e o operário humilde veste o suntuoso traje do senhor para conhecer-lhe as duras obrigações na tarefa administrativa.
Quando um homem menospreza as oportunidades de tempo e dinheiro que o Céu lhe confia, volta ao mundo em outro corpo, experimentando a escassez de tudo.
Não escarneças do aleijado. Tua boca poderá cobrir-se de cicatrizes.
Não recolhas os bens que te não pertencem. Teus braços são suscetíveis de caírem paralíticos, sem que possas acariciar o que é teu, provisoriamente.
Não caminhes ao encontro do mal, porque o mal dispõe de recursos para surpreender- te, talvez com a perturbação e com a morte.

Ajuda e passa adiante, expandindo um coração compassivo para com todas as dores e cheio de amor e perdão para todas as ofensas.
Quando não puderes louvar, cala-te e espera, porque a língua viciada na definição dos defeitos alheios regressa ao mundo em plena mudez.
Quem chega através de um berço risonho, na maioria dos casos é alguém que torna ao campo da carne, a fim de restaurar-se e aprender.
Assim como a flor se destina ao fruto que alimenta, o teu conhecimento deve produzir a bondade que constrói e santifica.
Lembra-te de que longo é o caminho e que necessitaremos trocar de corpo, na direção da vitória final, tantas vezes quantas forem precisas, até que a indispensabilidade da vestimenta física se desvaneça com as encarnações sucessivas.. .
Colheremos da sementeira que fizermos.
Não desprezes, assim, os menos felizes.
O malfeitor e o vagabundo que se deixaram escravizar pelos demônios da preguiça são igualmente nossos irmãos. Ajudemo-los, através de todos os meios ao nosso alcance.
Nem sempre o verdadeiro infortunado é aquele que se debate num leito de sofrimento. Não olvides o infeliz bem trajado que cruza as avenidas da ignorância, sem paz e sem luz.
Filho meu, voltaremos ainda à Terra, provavelmente, muitas vezes...
O serviço de redenção assim o exige.
Ama a todos.
Auxilia indistintamente.
Semeia o bem, à margem de todas as estradas.
Recorreremos ao amparo de muitos. É da Lei do Senhor que não avancemos sem os braços fraternos uns dos outros.
Prepara, desde agora, a colaboração de que necessitarás, a fim de prosseguirmos, em paz, montanha acima! Sê irmão de todos,
para que te sintas, desde hoje, no centro da grande família humana, e o Senhor Supremo te abençoará.