quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A ENERGIA MENTAL


A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constringe, alarga, assimila,
desassimila, integra, pulveriza ou recompõe a matéria em todas as dimensões.
Por isso mesmo, somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde
preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos.
A história da Criação, no livro de Moisés, idealizando o Senhor diante do abismo,
simboliza a força da mente e perante o cosmo.
“Faça-se a Luz _ determinou a Divina Vontade _ e a luz se fez sobre as trevas”.

Ama a Deus, Nosso Pai - ensinava Ele -, com toda a tua alma, com todo o teu coração e
com todo o teu entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Perdoa ao companheiro quantas vezes se fizerem necessárias.
Empresta sem aguardar retribuição.
Ora pelos que te perseguem e caluniam.
Ajuda aos adversários.
Não condenes para que não sejas condenado.
A quem te pedir a capa cede igualmente a túnica.
Se alguém te solicita a jornada de mil passos, segue com ele dois mil.
Não procures o primeiro lugar nas assembléias, para que a vaidade te não tente o
coração.
Quem se humilha será exaltado.
Ao que te bater numa face, oferece também a outra.
Bendize aquele que te amaldiçoa.
Liberta e serás libertado.
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Dá e receberás.
Sê misericordioso.
Faze o bem ao que te odeia.
Qualquer que perder a sua vida, por amor ao apostolado da redenção, ganhá-la-á mais
perfeita, na glória da eternidade.
Resplandeça a tua luz.
Tem bom ânimo.
Deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos.


Trabalha e confia, na certeza de que o Senhor da Obra te observa e segue vigilante.
Não duvides, nem temas.
Dá o melhor de ti mesmo a Seara da vida, e o Divino Lavrador, sem que percebas,
pendurará nas frondes do teu ideal a floração da esperança e a messe do triunfo.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou
como o sino que tine”.- PAULO. (I Coríntios, 13:1.).
Parafraseando o Apóstolo Paulo, ser-nos-á lícito afirmar, ante as lutas renovadoras do diaa-
dia:
- se falo nos variados idiomas do mundo e até mesmo na linguagem do Plano Espiritual, a
fim de comunicar-me com os irmãos da terra, e não tiver compreensão dosa meus
semelhantes, serei qual gongo que soa vazio ou qual martelo que bate inutilmente;
- se cobrir-me de dons espirituais e adquirir fé, a ponto de transplantar montanhas, se não
tiver compreensão das necessidades do próximo, nada sou;
- e se vier a distribuir todos os bens que acaso possua, a benefício dos companheiros em
dificuldades maiores que as nossas, ou entregar-me à fogueira em louvor de minhas próprias
convicções, e não demonstrar compreensão, em auxílio dos que me cercam, isso de nada
me aproveitaria.
A compreensão é tolerante, prestimosa, não sente inveja, não se precipita e não se
ensoberbece em coisa alguma. Não se desvaira em ambição, não se apaixona pelos
interesses próprios, não se irrita, nem suspeita mal. Tudo suporta, crê no bem, espera o
melhor e sofre sem reclamar. Não se regozija com a injustiça e, sim, procura ser útil, em
espírito e verdade.
De todos as virtudes, permanecem por maiores a fé, a esperança e a caridade; e a
caridade, evidentemente, é a maior de todo, entretanto, urge observar que, se fora da
caridade não há salvação, sem compreensão a caridade falha sempre em seus propósitos,
sem completar-se para ninguém.


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