quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

PORQUE ESTA ACONTECENDO TANTA VIOLÊNCIA

Os ambientes psíquicos da humanidade encontram-se saturados com energias perturbadoras, agressivas, de teor tenebroso, quando não, lascivas. Certamente para isso concorre a produção de filmes de terror e de “ação”, de jogos de video game violentos – nos quais matar é o certo, o que se busca e o que se premia –, povoados por zumbis, vampiros e assemelhados. Além disso, a mídia “respira” a cultura do sexo, da sensualidade, da lascívia, contagiando e influenciando.

 de tudo isso no cotidiano, em situações nunca sonhadas, nas quais alguém pega uma arma e sai matando crianças e demais pessoas inocentes, ou praticando outras selvagerias.
    As ondas longas, de pensamentos terrenos e baixos, circulam apenas pela superfície da Terra, atingindo somente os sofredores e involuídos, ou as próprias criaturas terrenas. Qualquer pensamento de tristeza, de ressentimento ou de crítica abaixa as vibrações, não deixando que nossas preces cheguem ao alvo desejado.”
   Com esse entendimento, podemos compreender a necessidade de habituarmo-nos a vibrar em “ondas curtas, ou ultracurtas”, isto é, com pensamentos elevados, para que as nossas preces e emissões possam alcançar os espíritos que se encontram nas altas camadas.
    Sabemos também que é o amor desinteressado, a oração e a fé que mais fortemente elevam nossa frequência vibratória, ao passo que raiva, ressentimentos, mágoa, tristeza, indiferença, egoísmo, vaidade e assemelhados fazem baixá-la.
    Em época de transição, além de cuidar da própria evolução espiritual, também temos que pensar na Terra como sendo a nossa embarcação cósmica a enfrentar tempestades.
Que fazer numa situação como essa?
Podemos orar, pedindo a Jesus e às forças superiores para ajudarem nosso planeta nessa transição, além de fazer vibrações para a humanidade, a fim de que o ser humano se torne melhor. Mas podemos fazer muito mais, como engajar-nos no movimento e fazer Irradiações luminosas para a Terra, passando a fazê-las de forma sistemática, além de também nos tornarmos difusores dessa prática.
   No momento atual, quando já estamos dando os primeiros passos na ponte que levará a Terra à condição de mundo de regeneração, cabem algumas reflexões.
   Para que serve o conhecimento? Por que uma pessoa estuda, por exemplo, engenharia civil? Não é para aplicar esse saber em sua vida profissional, na realização de construções, de reformas etc.?
    O Espiritismo representa um universo de informações, de conhecimentos, que trazem consequências morais, conforme se diz na sua codificação, ou seja, trazem mudanças à nossa vivência.
    Sendo assim, a doutrina espírita deveria ser estudada com a mesma finalidade, ou seja, a de aplicar esses conhecimentos para ajudar seus seguidores em suas transformações internas, priorizando essa vertente, entretanto realizar as mudanças interiores que ela propõe é muito difícil, requer verdadeira reforma, com a eliminação de diversos materiais das velhas construções do ego que tanto prazer nos dão, e isto não será alcançado com a profundidade necessária, sem um trabalho contínuo, persistente e prioritário.
    Por certo é indiscutível a valia de se enriquecer o intelecto, mas que seja dada a mesma importância ao enriquecimento em valores espirituais, porque, nesta fase planetária que estamos começando a atravessar, a maior necessidade está em trazermos à nossa vivencia, ao nosso cotidiano, a prática dos valores que já aprendemos.
   O movimento espírita representa algo maravilhoso, tanto pelos conhecimentos que proporciona, quanto pela abnegação e pelo espírito de renúncia e dedicação da maioria dos seus seareiros. Mas, para acompanhar devidamente esta transição para mundo de regeneração, está sendo necessário um grande empenho, uma mudança de foco que passe a priorizar a questão da vivência dos conteúdos espíritas; a desenvolver atividades que ajudem a alavancar a evolução espiritual, tanto dos trabalhadores das searas, quanto daqueles que buscam os centros à procura de qualquer tipo de ajuda.
    Nos meios espíritas, fala-se muito em Jesus; invoca-se o seu nome para iniciar e encerrar atividades, mas falta um programa específico, efetivo, contínuo e prioritário para fomentar a vivência dos Seus ensinamentos.

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