“Estou
cheio de conforto, transborda-me o gozo em
toda
a nossa tribulação.”
(2ª
Epístola aos Coríntios: capítulo 7º, versículo 4.)
Não vitalizes
tristezas nem desencantos, apesar das configurações
de sofrimentos que
surjam e se avolumem pela senda que
percorres.
Quando tudo parece
perdido, invariavelmente uma solução
surge, inesperada,
providencial. E se não se materializa a resposta
almejada, diretriz
melhor conduzirá o problema de maneira salutar
para ti mesmo, se te
dispuseres esperar.
Sombras não se
modificam com sombras.
O pântano não
renascerá drenado com a condenação da lama.
Mister esparzir luz e
fazer canais providenciais.
Para tanto, o homem
deve impor-se a tarefa de abrir janelas
de otimismo nas salas
onde dominam tristezas e arejar escaninhos
pestilenciais de
pessimismo mediante o aroma da esperança.
Pessimismo é
enfermidade que engendra processo de psicose
grave por antecipação
de um mal que, talvez, não ocorrerá.
A cada instante as
circunstâncias geram circunstâncias outras,
fatores atuais
compõem fatores futuros, dependendo da direção
que lhes imponhas.
Não te canses, desse
modo, exageradamente sob o peso da
nostalgia ou te
entorpeças asfixiado pelos tóxicos das frustrações
que todos experimentam..
Entrega-te a Deus e
deixa-te conduzir tranqüilamente.
Otimismo é estímulo
para o trabalho, vigor para a luta, saúde
para a doença das
paisagens espirituais e luz para as densas trevas
que se demoram em
vitória momentânea.
Nas duas traves da
Cruz, quando tudo pareceria perdido, o
Justo, em excelente
lição de otimismo, descerrou os painéis da
Vida Verdadeira,
morrendo para ressurgir em gloriosa madrugada
de Imortalidade, que
até hoje é o canto sublime e a rota segura,
plena de alegrias para todos nós